Quase nem precisamos mais lembrar, não é mesmo? Faz tempo que Brasil não emplaca um filme entre os concorrentes da categoria de Melhor Filme Internacional (antiga Melhor Filme Estrangeiro) no Oscar. E nesse clima adverso, nesta sexta-feira, 16, a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou o grupo especial que pretende reverter esse infeliz retrospecto no próximo ano. Ao todo, a Comissão de Seleção que selecionará o longa-metragem brasileiro que irá concorrer a uma vaga na 96ª premiação hollywoodiana contará com 25 membros titulares, eleitos em votação entre os sócios(as) da instituição. A presidência da comissão será decidida no início da próxima segunda-feira, 19 de junho. A seguir, fique com a relação (em ordem alfabética):
- Affonso Beato, diretor de fotografia
- Alessandra Krueger, diretora de fotografia
- André Carreira, produtor
- Ane Siderman, produtora
- Bruno Torres, ator e diretor
- Carlos Alberto Mattos, crítico de cinema
- Cecilia Amado, diretora de cinema
- Clarisse Goulart, produtora
- Cris Cunha, distribuidora
- Diane Maia, produtora
- Estevão Ciavatta, diretor de cinema
- Fernanda Mandriola, produtora
- Fernanda Parrado, diretora e arquivista
- Gabriel Martins, diretor de cinema
- Hsu Chien, diretor de cinema
- Ilda Santiago, produtora
- João Vieira Jr., produtor
- Magali Wistefelt, produtora
- Michel Tikhomiroff, diretor de cinema
- Plinio Profeta, músico e compositor
- Renato Barbieri, diretor de cinema
- Sol Moraes, produtora
- Tatiana Carvalho Costa, professora e pesquisadora
- Virgínia Cavendish, atriz
- Walter Lima Jr., diretor de cinema
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Vale lembrar que o Brasil já participou da premiação norte-americana em diversas oportunidades, mas poucas vezes na categoria que condecora produções de fora da indústria estadunidense. Os títulos brasileiros que conseguiram a tão sonhada indicação foram: O Pagador de Promessas (1962), O Quatrilho (1995), O Que é Isso, Companheiro? (1997) e Central do Brasil (1998) – mas nenhum chegou a levar a cobiçada estatueta dourada para casa! E aí? Será que o futuro será diferente?
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