Crítica
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Sinopse
Quando a Terra é tomada por alienígenas, Bill Cage é obrigado a juntar-se às Forças Armadas e ir para a linha de frente no dia do confronto final. Inexplicavelmente ele acaba preso no tempo, condenado a reviver esta data repetidamente. A cada morte e renascimento, Cage adquire mais conhecimento e, antecipando os acontecimentos, tem a chance de mudar o curso da batalha com o apoio
Crítica
Tom Cruise está num momento crítico de sua carreira. Alçado ao posto de astro do século do final dos anos 1990, dono de três indicações ao Oscar e respeitado pelo público e pelos colegas, tem perdido gradualmente seu status com o avanço da idade. Basta perceber que na última década ele não teve um único sucesso original (Guerra dos Mundos, 2005, é um remake, ao passo que Missão Impossível: Protocolo Fantasma, 2011, faz parte de uma franquia), enquanto que todos os seus próximos projetos são mais do mesmo (as continuações de Missão Impossível, Top Gun e Jack Reacher). No Limite do Amanhã é mais uma tentativa – assim como foi Oblivion (2013) – de apresentar algo novo. E, assim como a sci-fi do ano passado, os resultados são questionáveis.
Num resumo bem objetivo, No Limite do Amanhã é um combinado entre Feitiço do Tempo (1993) e Independence Day (1996). Assim como a comédia estrelada por Bill Murray, o protagonista é um homem (Cruise) preso em um lapso temporal, revivendo continuamente o mesmo dia. No entanto, ele possui um objetivo, que é impedir uma invasão alienígena – tal qual o soldado interpretado por Will Smith no blockbuster apocalíptico. Cada vez que os mesmos eventos recomeçam, no entanto, ele aprende um pouco mais sobre sua missão, evitando os erros cometidos anteriormente e, assim, avançando um pouco mais em seu caminho. Porém outros fatores deverão ser somados, como uma paixão repentina e a necessidade de um treinamento imprevisto, elementos que só deixarão tudo ainda mais complicado.
É curiosa a tentativa de Cruise em tentar desconstruir sua imagem de herói invencível. Cage, seu personagem, é um assessor de imprensa do exército que, quando convocado para ir ao campo de batalha, prefere fugir do que atender ao chamado. Covarde e sem nenhum preparo, morre no primeiro embate com os extraterrestres. A questão é que neste confronto ele entra em contato com o sangue de um espécime alfa, possibilitando uma simbiose com o organismo forasteiro e, assim, descobrindo a chave do sucesso dos invasores: o domínio do tempo. Assim, ele próprio passará a fazer uso deste recurso, contanto com isso com a única outra combatente a ter experimentado o mesmo processo: Rita, vivida por uma dedicada e atlética Emily Blunt.
Tom Cruise, no alto dos seus 50 anos, é uma escolha equivocada para o papel principal. Alguém mais jovem e franzino, como James McAvoy, por exemplo, seria muito mais apropriado. Outro problema é a total falta de química entre ele e Blunt – se como parceiros de luta eles soam estranhos, como casal romântico a dupla, decididamente, não convence. A engenhosidade do roteiro escrito pelo oscarizado Christopher McQuarrie (Os Suspeitos, 1995), por outro lado, se esforça para que tantas idas e vindas façam algum sentido, ao mesmo tempo em que a direção segura de Doug Liman (A Identidade Bourne, 2002) é eficiente nas cenas de ação e combate. Ainda assim, por mais dinâmico que o filme seja, as suas quase duas horas de duração parecem se estender por um período muito maior, uma vez que tantas sequências repetidas são de esgotar a paciência de qualquer um na audiência.
No Limite do Amanhã tem uma urgência em sua trama que se assemelha também ao pouco visto Contra o Tempo (2011), que era menos ambicioso, porém mais competente dentro do aspecto que abordava. Viagens no tempo nunca são fáceis de ser abordadas, e se há pouco vimos um bom exemplo disso em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014), o intervalo entre estes dois lançamentos é muito estreito para despertar um interesse válido sem que algo realmente novo seja apresentado. Assim como nos videogames, em que cada vida perdida significa um retorno ao começo do jogo, Tom Cruise parece tão preso quanto o herói que aqui defende, destinado a fazer eternamente o mesmo filme. Para alguns – em ambos os lados da tela – esse destino parece ser suficiente. Mas até quando?
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Grade crítica
Crítico | Nota |
---|---|
Robledo Milani | 5 |
Edu Fernandes | 7 |
Thomas Boeira | 8 |
Francisco Carbone | 8 |
Chico Fireman | 6 |
MÉDIA | 6.8 |
Queria que fizesse a continuação desse filme seria muito bem acolhida !
De fato o filme eh ótimo e a critica péssima. Muuuito engraçado, bom nas cenas de ação, e por fim, o casal me convenceu muito. Os dois são ótimos, o roteiro sem melodramas exagerados tambem ajudou muito. Da pra sentir a transformação do personagem de tom cruse ao longo do filme, e ao contrario do que aconteceria na maioria dos filmes, o cara não decidi de virar herói e pronto. Ele erra varia coisas, volta varias vezes por besteira, mostra que realmente era só um assessor. Um filme muito top, recomendei pra todo mundo, queria que tivesse tido um sucesso maior de bilheteria. Foi um sucesso de critica também, mas ainda existe quem critica negativamente só para ser do contra.
cara, procure outra profissão,(se é que ser crítico de filme seja um), vai criticar outra coisa, pelo amor de deus
Parece que muitos críticos estão presos em loops temporais só para criticar o Tom Cruse, que é ator muito bom. Esquecem que ele costuma alternar filmes de grandes bilheterias com filmes mais modestos, onde explora outros tipos de personagens. Só lembra "Trovão tropical", "Magnólia", "Nascido em 4 de julho", "Rock of Ages". O cara não é Marlon Brando, ou Laurence Olivier, mas também não tão ruim ao ponto dos críticos, que atualmente estão na fase "copiar-colar" do que outros críticos escrevem. E é estranho porque dessa vez a maior parte da crítica afirma que o filme é bom e Cruise deu conta do recado.
Critica sofrível desse site.No rottentomatoes "No Limite do Amanhã" alcançou mais de 90% de aprovação.Filmão !! Nada haver esses critíca absurda.
O filme tem 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. A crítica recebeu bem. Já o ator, faz hj uma média de bilheteria de $ 80 milhões nos EUA e 200 milhões mundialmente. No passado, fazia mais de $ 100m nos EUA. Mas daí a insinuar obtusamente que ele está decadente, é forçar um pouco a barra. Dou 7 pro filme e 3 pra sua crítica.
O mais importante é que o filme é bom.Faltou incluir Tropas Estrelares na mistura que o filme faz(muito bem por sinal).