“X-Men: Fênix Negra se mostra muitas vezes preso a esse longo histórico, quando teria muito mais a ganhar se tivesse ousado trilhar um novo caminho. Em certo momento da trama, é dito: “tudo o que ele pode lhe mostrar é o passado, venha comigo que lhe apresentarei o futuro”. Pois bem, parece que faltou coragem no diretor de primeira viagem Simon Kinberg para seguir o próprio conselho. Com a saída de Bryan Singer da franquia – ele foi diretor de quatro dos longas anteriores, mas desde as acusações de assédio que tem enfrentado (e sua conturbada saída de Bohemian Rhapsody, 2018) seu nome parece ter sido apagado das agendas mais poderosas de Hollywood – coube a Kinberg – produtor indicado ao Oscar por Perdido em Marte (2015) e roteirista de três outros capítulos da saga X-Men – assumir o comando deste projeto. E ele assim o faz sem arriscar muito: escolheu a trama da Fênix Negra, que já havia sido visitada em X-Men: O Confronto Final (2006) – justamente, o segmento que marcou sua estreia nesse universo, tendo sido responsável pelo roteiro filmado por Brett Ratner”.
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