INDICADOS:
- Andy Koyama, Beau Borders e David Brownlow, por O Grande Herói
- Chris Burdon, Mark Taylor, Mike Prestwood Smith e Chris Munro, por Capitão Phillips
- Christopher Boyes, Michael Hedges, Michael Semanick e Tony Johnson, por O Hobbit: A Desolação de Smaug
- Skip Lievsay, Greg Orloff e Peter F. Kurkland, por Inside Llewyn Davis
- Skip Lievsay, Niv Adiri, Christopher Benstead e Chris Munro, por Gravidade
Se por um lado o prêmio de Edição de Som reconhece o melhor trabalho dos técnicos e sonoplastas, que encaixam com maior precisão durante o período de pós-produção o som certo para cada gesto ou ato demonstrado na tela, a categoria de Som geralmente foca no desempenho dos artistas, aqueles que precisam abusar da criatividade para recriar em estúdios som que, muitas vezes, nunca sequer existiram. É o bufar de um dragão, o explodir de uma bomba, um ataque guerrilheiro, um fogo cruzado repleto de tensão, a melodia de um gênio musical ou, em último caso, até mesmo o que se ouve no vácuo, quando não há ruído ou barulho possível de existir. Talvez o desafio seja ainda maior, mas não menos estimulante – ao menos é o que demonstra as performances apresentadas nos cinco indicados deste ano, obras que certamente impressionam, ainda que cada uma por um motivo diferente.
Favorito: Gravidade é o papa-Oscars deste ano, e sua performance na festa deve ser arrasadora. Como este é um prêmio absolutamente técnica, são poucas as outras premiações que o incluem como uma das categorias – a mais notável é o Bafta, na Inglaterra, que premiou o trabalho apresentado no filme de Alfonso Cuarón. Além disso, ganhou como Desenho de Som na premiação dos Online Film Critics, além de ter sido apontado como o melhor do ano por quem realmente entende do assunto, os membros da Cinema Audio Society!
Torcida: O Hobbit: A Desolação de Smaug é o único dos cinco indicados deste ano nesta categoria que não ficou entre os finalistas na premiação específica dos técnicos, a Cinema Audio Society. Isso deve ser um reflexo óbvio da superexposição que os filmes dirigidos por Peter Jackson conseguiram com a saga O Senhor dos Anéis. No entanto, o que é visto nesta segunda parte da nova trilogia é um feito e tanto, principalmente no que diz respeito à criação de um dos personagens mais aguardados por fãs e curiosos: o dragão Smaug, que é puro som e fúria. Suas chances de vitória são mínimas, mas nem por isso deixaremos de torcer por esse justo e merecido reconhecimento.
Azarão: O Grande Herói foi um filme que chegou aos cinemas repleto de expectativas. Foi indicado ao Critics Choice Awards (melhor filme de ação) e ao Writers Guild (melhor roteiro adaptado), além de premiado no National Board of Review (um dos dez melhores filmes do ano), no Screen Actors Guild (melhor elenco de dublês) e nos críticos de Las Vegas (melhor filme de ação). Mesmo com essa repercussão positiva, teve um impacto mínimo junto aos eleitores da Academia, que só o reconheceram como finalista nas categorias de Som e Edição de Som. Essas lembranças, no entanto, podem ser consideradas verdadeiras vitórias, pois mais do que isso será difícil alcançar.
Esquecido: Frozen: Uma Aventura Congelante é um dos filmes mais encantadores do ano. No entanto, como se trata de uma animação, gênero geralmente subestimado nas categorias mais “importantes”, precisou se contentar com apenas duas indicações – Longa de Animação e Canção Original (em ambas, aliás, é o franco favorito). Mas merecia mais, como Roteiro Adaptado, Fotografia, Direção de Arte, Filme (por que não?) e, claro, em Som. Premiado pela Cinema Audio Society, faria bonito entre os demais concorrentes, inclusive com boas chances de vitória diante o julgamento de um público mais amplo e variado. Infelizmente, não foi o caso.
Tudo sobre todos os indicados ao maior prêmio do cinema mundial você confere no Especial Oscar 2014!
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