INDICADAS:
- Amy Adams, por Trapaça
- Cate Blanchett, por Blue Jasmine
- Judi Dench, por Philomena
- Meryl Streep, por Álbum de Família
- Sandra Bullock, por Gravidade
Neste ano pode até haver algum suspense entre os indicados nas demais categorias de atuação, mas no que se refere à escolha da Melhor Atriz do ano, todos já sabem qual será o resultado: Cate Blanchett! A australiana chega à sua sexta indicação – com apenas uma vitória, como Melhor Atriz Coadjuvante, por O Aviador (2004) – na condição de favorita absoluta. Em Blue Jasmine, de Woody Allen, ela surpreende ao aparecer como uma versão moderna de Blanche DuBois, do clássico Uma Rua Chamada Pecado (1951). Mas sua incrível atuação não deve eclipsar as outras fortes concorrentes. Amy Adams – quinta indicação – é a que vem logo em seguida, tanto por estar em um dos filmes mais badalados deste ano – Trapaça, de David O. Russell – como também por talvez ser sua hora de finalmente colocar às mãos na cobiçada estatueta dourada – das cinco indicadas, é a única que nunca ganhou. Judi Dench – sétima indicação, premiada como Coadjuvante por Shakespeare Apaixonado (1998) – e Sandra Bullock – segunda indicação, premiada como Atriz Principal por Um Sonho Possível (2009) – estiveram presentes como finalistas em quase todas as premiações, em performances comoventes e nada óbvias. E, por mais incrível que possa parecer, a surpresa coube à veterana Meryl Streep, recordista absoluta de indicações (esta é a sua décima oitava) e já premiada em três ocasiões (Atriz Principal, por A Escolha de Sofia, 1982, e A Dama de Ferro, 2011, e Atriz Coadjuvante, por Kramer vs. Kramer, 1979).
Favorita: Cate Blanchett, óbvio. Uma atriz do seu calibre merece dois Oscars, ainda mais sendo em categorias distintas e por atuações tão marcantes. Por este trabalho ela já ganhou até agora o Globo de Ouro, o SAG, o Australian Film Institute, o Critics Choice, o prêmio da Sociedade Nacional dos Críticos dos EUA e dos críticos Online, de Boston, Chicago, Dallas-Fort Worth, Florida, Los Angeles, Nova York, Phoenix, San Diego, São Francisco, Southeastern, Toronto, Vancouver e Washington, além de estar concorrendo também ao BAFTA, ao Satellite e ao Spirit. Sua vitória é certa, e nada nem ninguém poderá afastá-la dessa conquista.
Torcida: Blanchett, mais uma vez! Meryl é assustadora de tão boa, Adams se afasta da garota ingênua da maioria dos seus filmes, Bullock realiza algo impensável – e muito bem – e Dench comprova de vez que idade não é um limitador para grandes intérpretes, mas como ignorar a performance no limite entre a loucura e a sanidade que a estrela do novo filme de Woody Allen entrega? Curiosidade 1: Vivien Leigh, protagonista de Uma Rua Chamada Pecado, também foi premiada com o Oscar (o seu segundo). Curiosidade 2: Blanchett será a segunda protagonista de um filme de Allen a ganhar o Oscar principal, a primeira desde Diane Keaton por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977).
Azarão: Amy Adams. Durante esta temporada, alguns até chegaram a duvidar da sua capacidade de figurar entre as cinco finalistas – ela não foi indicada nem ao Critics Choice, nem ao SAG, por exemplo – mas após sua vitória no Globo de Ouro como Melhor Atriz em Comédia ou Musical, aliado ao fato do seu filme ser um dos campeões de indicações deste ano, suas chances aumentaram consideravelmente. Alia-se a isso o fato dela apresentar uma performance excelente e muito diferente da sua zona de conforto, além de um possível voto caridoso – afinal, é a única das finalistas que ainda não foi premiada. Ainda assim, é pouco provável sua vitória – mas, se alguma das outras quatro concorrentes possui alguma chance, por menor que seja, ela é a que pode surpreender.
Esquecida: Emma Thompson, por Walt nos Bastidores de Mary Poppins. Sua exclusão foi a grande surpresa desse ano. Premiada no National Board of Review (que costuma ser um forte indicador para o Oscar) e nos críticos de Las Vegas, foi indicada à praticamente tudo neste ano: Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics Choice, e nas premiações dos críticos de Dallas-Fort Worth, Londres, Phoenix, San Diego, Washington e no Satellite. Uma ausência muito sentida, ainda maior do que a de outras fortes candidatas que acabaram sendo igualmente esquecidas, como Adèle Exarchopoulos, Julia Louis-Dreyfus, Greta Gerwig, Julie Delpy, Kate Winslet e Brie Larson.
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NA ÉPOCA QUE A ATRIZ "CATE BLANCHETT" INTERPRETOU A RAINHA ELIZABETH (1998), NÃO TEVE TANTO BURBURINHO COMO AGORA, APESAR DE QUE, O PAPEL DA RAINHA EM COMPARAÇÃO COM ESTE ERA MUITO MAIS SUPERIOR, TANTO É QUE, GANHOU VÁRIOS PRÊMIOS POR ELE, E JUSTAMENTE NA RETA FINAL, OU SEJA, NO OSCAR, ELA PERDE PRA "GWYNETH PALTROW" INTERPRETANDO UM PAPEL COMPLETAMENTE IDIOTA, VÁ ENTENDER ESSE POVO DA ACADEMIA!!!!