A atriz sueca Bibi Andersson morreu aos 83 anos. Bastante reconhecida por seu trabalho com o cineasta conterrâneo Ingmar Bergman, estava hospitalizada na França. Após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) em 2009, desde então tinha a saúde debilitada. Bibi começou a sua carreira nas telas pelas mãos de Bergman, que a escalou para num comercial de televisão do sabão, em 1951. Logo depois, formou-se no Teatro Dramático Real, o prestigiado Dramaten, e foi uma das estrelas de O Sétimo Selo (1957), seu filme de estreia, vivendo a integrante de uma trupe que cruza a Europa assolada pela peste. No mesmo ano, ainda sob a égide do companheiro de outras jornadas, fez Morangos Silvestres (1957), no papel de Sara, uma das jovens que o protagonista encontra em sua viagem rumo ao recebimento de uma homenagem. Neste filme também vive uma figura emblemática do passado do velho professor que passa a vida a limpo na estrada. Bibi, no entanto, além de outras colaborações com Bergman, é celebrada principalmente por ter vivido Alma, a enfermeira de Persona (1966). Contrapondo-se ao mutismo de sua paciente, é verborrágica, desinibida e vivaz, protagonizando uma das cenas mais eróticas ao cinema ao relatar uma aventura sexual fortuita. Bibi Andersson também trabalhou com outros grandes cineastas, como John Huston (Carta ao Kremlin, 1970) e Robert Altman (Quinteto, 1979), além de ter incursionado brevemente pela Broadway em 1973. Já a partir dos anos 80, fez diversos papeis na televisão e no teatro. Seu último filme foi The Frost (2009), de catalão Ferran Audí, baseado em peça de Henrik Ibsen sobre um casal em crise após a morte do único filho.

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