Nos idos de 2007, o cineasta australiano George Miller – responsável pela Saga Mad Max – iria dirigir um ambicioso filme da Liga da Justiça para a Warner. O elenco chegou a ser anunciado. Estava tudo certo, mas uma onda de infortúnios derrubou o projeto prestes a sair do papel. A DC nem pensava, ainda, em Universo Estendido, eram anos do Superman de Brandon Routh e do Batman de Christian Bale. Roteirista demitido, corte no programa de incentivos fiscais da Austrália – onde tudo seria rodado – foram alguns dos motivos que levaram o Liga de Miller de volta à gaveta. Em 10 anos muita coisa mudou. Os filmes de super-heróis se tornaram os grandes carros-chefes do business, as galinhas dos ovos de ouro dos estúdios. Com o sucesso da rival Marvel, não tardaria para a DC pensar, também, numa série de obras solo, entrecortada por um grandioso longa de reunião. Coube a Zack Snyder essa tarefa hercúlea, a despeito das críticas sofridas, sobretudo, por conta de Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016). Em virtude de um problema pessoal, o cineasta teve de se afastar, dando lugar a Joss Whedon, diretor dos dois primeiros Vingadores, que refilmou sequências e deu seu próprio toque ao resultado. Palco armado, claro que a polêmica surgiu. Uns gostaram muito de Liga da Justiça (2017), já outros torceram o nariz. Para expandir esse Papo de Cinema, convidamos à arena os críticos Bianca Zasso e Marcelo Müller, respectivamente atacante e defensor do filme de Snyder/Whedon. E você, de que lado fica? Confira os argumentos clicando nas setas à direita.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
avatar

avatar

Últimos artigos de (Ver Tudo)