Tem muita gente que torce o nariz, de cara, para remakes, independentemente de suas naturezas. A tendência dessa galera é, portanto, olhar logo com desconfiança para Assassinato no Expresso do Oriente (2017), nova adaptação de um livro famoso da escritora Agatha Christie. “Pô, mas o outro filme era dirigido pelo Sidney Lumet, um cineasta excepcional, o elenco foi reconhecido pela excelência, então, por que raios refazer?”. Várias pessoas devem estar se perguntando isso. Mas, apesar dos méritos ou deméritos de tal intenção, a roda precisa continuar girando e, convenhamos, nessa busca frenética dos grandes estúdios por franquias ou possíveis universos compartilhados, a tentação de mexer com a Dama do Crime se torna praticamente irresistível, não é? Inúmeros livros e contos podem dar a base para diversos filmes, seriados e por aí vai. Bom, mas, conjecturas à parte, fato é que Assassinato no Expresso do Oriente chegou recentemente aos cinemas, com um timaço de atores e atrizes, porém dividindo opiniões. Há quem ame ou odeie o resultado dos esforços do cineasta Kenneth Branagh. Para botar mais lenha na fogueira, resolvemos chamar dois críticos ao Confronto. De um lado, nosso editor-chefe, Robledo Milani, atacando o longa-metragem. Do outro, o crítico prata-da-casa, Yuri Correa, indo na contramão, ou seja, o defendendo. E você, fica em que corner nesta peleja? Confira e decida!

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