Nascido no interior da Inglaterra no dia 10 de abril de 1980, Charles Matthew Hunnam – ou apenas Charlie Hunnam, como se tornou internacionalmente conhecido – pode até parecer um novato para alguns, mas a verdade é que ele possui uma carreira já com mais de duas décadas. Seu primeiro trabalho de destaque foi na série Queer as Folk (1999-2000), que gerou tanta polêmica ao descrever de modo bastante natural o estilo de vida de três jovens gays que acabou ganhando uma versão norte-americana. Já na tela grande, começou a chamar atenção ao ser convidado para ser O Herói da Família (2002), em que interpretava o herói Nicholas Nickleby, de Charles Dickens, em uma produção indicada ao Globo de Ouro como Melhor Filme. De lá pra cá vieram outros sucessos, tanto na telinha – como a série Sons of Anarchy (2008-2014), que durou sete temporadas – como na telona – as duas parcerias com o cineasta mexicano Guillermo Del Toro, na ficção-científica Círculo de Fogo (2013) e no terror A Colina Escarlate (2015), se destacam. Vivendo o seu melhor momento, ele está agora à frente de três novos filmes: como lendário Rei Arthur: A Lenda da Espada (2017), como um aventureiro em Z: A Cidade Perdida (2016) e como um presidiário já vivido por Steve McQueen em Papillon (2017). E foi para o lançamento do primeiro desses projetos que Hunnam veio ao Brasil. Aproveitando sua passagem por aqui, o Papo de Cinema foi até São Paulo bater um papo com o astro. Confira!

 

Assim que chegou ao Brasil, você foi a um jogo de futebol, certo?
Sim, exato. Foi engraçado isso. Você sabe, quando era pequeno, o máximo que fazíamos era jogar futebol no computador ou nos videogames, e eu, sempre que podia, escolhia o Brasil para ser o meu time. Porque, é claro, é a melhor equipe! Naquela época, e acredito que seja assim até hoje, o grande duelo era Brasil x Argentina, os dois grandes rivais, os melhores do mundo. Nasci em Newcastle, onde o time local é o St. James’ Park, mas nós, que somos de lá, chamamos o estádio de A Igreja, porque é quase como uma religião. E, ao chegar aqui, tive essa mesma impressão, como se fossem duas culturas muito próximas. Me senti muito honrado só de pisar naquele gramado sagrado, e por duas horas assistir àquele jogo e perceber como as pessoas reagiam a tudo aquilo.

Charlie Hunnam no estádio do Palmeiras, em São Paulo

É meio que um lugar-comum supor que você é um grande fã de futebol, tanto por ter participado de um filme como Hooligans (2005) quanto por ser da Inglaterra. Mas isso é verdade? Você é um apaixonado por este esporte?
Pra falar a verdade, não (risos). Eu gosto de Artes Marciais e de Cinema. Essas são as minhas duas grandes paixões. Durante toda a minha juventude, sempre tive essa curiosidade incrível de assistir ao máximo de filmes que me era permitido. Então, se tivesse 90 minutos livres, preferia ir ao cinema do que ao estádio de futebol.

 

Bom, mas você deve ser, ao menos, fã do David Beckham, com quem divide uma importante cena em Rei Arthur: A Lenda da Espada, não?
Sabe, não tinha nenhum pré-conceito sobre ele até o dia em que filmamos essa cena. Obviamente, sabia quem ele era, mas, por exemplo, nunca o tinha visto jogar. Todo mundo no set estava, literalmente, tremendo por causa da presença dele, todos muito ansiosos, e pra mim era como “ok, é só mais um cara”, você sabe? Mas, no final do dia, me dei conta que estava um pouco intimidado também.

 

Por causa da cicatriz (o personagem de David Beckham no filme, um oficial da guarda, possui uma assustadora cicatriz deformando seu rosto)?
Sim, também por causa da cicatriz (risos). Na verdade, isso me deixou muito feliz. Vivia dizendo para a maquiadora “coloque mais, deixe-o mais feio”, porque, você sabe, estou acostumado a ser o homem mais bonito no set (risos). E é difícil manter essa condição com David Beckham por perto! Mas falando sério, ele é um cara adorável, e encarou com muita seriedade sua participação no filme. Confesso que não era algo que eu esperava. Ele tomou até algumas aulas de atuação e era sempre muito solícito. Nós chegamos a conversar bastante depois, e é um cara de muita inspiração. Não é nenhum acidente todo o sucesso que conquistou em sua carreira como jogador profissional. Ele merece esse respeito, não se trata de sorte.

 

Ouvi falar que você estava muito magro quando as filmagens de Rei Arthur: A Lenda da Espada começaram. Como se preparou para esse papel?
Muitos exercícios (risos). Não que tenha ficado muito grande após toda essa preparação, mas foi algo intenso. Malhava duas vezes por dia, cozinhava a minha própria comida, pois sei exatamente que tipo de alimento iria me ajudar não só a aumentar de peso, mas também a mantê-lo. Cheguei ao ponto de malhar 78 horas numa única semana! E estava comendo muito pouco, não havia como equiparar. Então, chegou a um ponto que todo esse processo se tornou doloroso, entende? Foi um esforço hercúleo da minha parte conseguir manter todo aquele volume extra no meu corpo. E isso durou por uns cinco meses. Mas deixei bem claro, desde o meu primeiro encontro com Guy (Ritchie, diretor de Rei Arthur: A Lenda da Espada), que o meu físico, por mais que me esforçasse, não seria exatamente aquilo que ele estava procurando. Ele exigiu muito de mim, pois queria um tipo físico muito específico.

Cena de Rei Arthur: A Lenda da Espada

O quanto influenciou o fato de você estar envolvido com a série Sons of Anarchy quase ao mesmo tempo?
É claro que vinha me tornando cada vez mais forte e atlético nos últimos anos, mas havia perdido peso intencionalmente para a última temporada de Sons of Anarchy, pois o personagem que interpretava estava passando por vários traumas, e ficou decidido, não lembro por qual razão, que não iríamos explorar os porquês disso, mas apenas colocá-lo lidando com cada novo problema. E, no final da sexta temporada, o meu personagem encontra a esposa assassinada. Já na sétima temporada, seis semanas depois, ele precisa lidar com isso e passar por essa jornada emocional. Por isso, me senti na obrigação de mostrar essa dor no próprio corpo do personagem desde o primeiro dia. Naquele momento, quando retomamos as filmagens, era possível ver no meu rosto todo o inferno pelo qual o personagem estava passando. Perdi quase 15 quilos para isso. Daí, quando fui encontrar o Guy pela primeira vez, ele só olhou para mim e disse: “merda!” (risos).

 

O que ele lhe disse?
Ele olhou para mim e, sem rodeios, disse: “isso não é nem um pouco próximo do que estou procurando para o personagem”. Foi quando respondi: “não se preocupe, vou fazer acontecer e estarei do jeito que você quer para ser o seu Rei Arthur”. Estava disposto a lutar com meus concorrentes por esse papel. Se a preocupação dele era apenas com o meu físico, ok, isso eu poderia dar um jeito.

 

Que tipo de pesquisa você fez sobre a lenda do Rei Arthur? Livros, filmes…
Um dos benefícios de ser inglês é que desde pequeno estive em contato com essa história. Já havia lido livros como O Único e Eterno Rei, de T. H. White, e visto filmes como Excalibur (1981), de John Boorman, ainda na infância. Então, já sabia do que se tratava. Porém, hoje em dia, é quase que um pressuposto que se crie a cada grande filme um nível de espetáculo como nunca visto antes. São necessários novos efeitos especiais, com muita ação. E isso é excitante e muito divertido de fazer, oferecendo ao projeto uma energia vital, mas, em última instância, não é tão motivador quanto criar uma pessoa por si só, entende? O desafio é colocar naquele personagem as coisas com as quais nos importamos, que reflitam os nossos interesses. É tentar tornar tudo pessoal, equilibrar esse show com algo de maior substância. E foi aí onde coloquei a maior parte da minha energia, ao explorar a natureza deste homem e as relações e os conflitos que o cercavam. Entre a fúria e a fé e como passar por tudo isso durante a vida. E, se estivermos certos, iremos nos tornar pessoas melhores no processo. A mensagem é que qualquer pessoa pode realizar o que quiser na vida, desde que acredite em si mesma, consiga direcionar seus sonhos e entenda que haverá uma grande quantidade de fracassos pelo caminho que a farão desistir, mas que o importante é seguir em frente.

 

Durante esse processo de preparação, houve alguma surpresa, algo que você não conhecia que lhe ajudou de alguma forma?
Tem um livro fantástico que encontrei, chamado Mais Esperto que o Diabo, de Napoleon Hill, que me deixou obcecado. Li e reli várias vezes. É dele que a última frase do filme vem, quando digo ao personagem de Jude Lawvocê faz o Diabo fazer sentido”. Pois o Diabo é o nosso próprio ego. Os meios que encontramos para limitar a nós mesmos a explorar todo o nosso potencial. E isso porque criamos muros para nos proteger da dor, que vem de cada derrota. Essa barreira é o tema principal do filme, e foi onde passei a maior parte do tempo explorando e percebi que era onde poderia conferir uma maior substância à trama.

 

Você acabou de mencionar uma frase do filme, mas há um outro diálogo, entre você, Djimon Hounsou e Aidan Gillen que parece ser uma referência ao seu primeiro trabalho, a série Queer as Folk. É, de fato, uma piada interna? Foi algo combinado entre vocês? E, aproveitando, como foi reencontrar Gillen após tantos anos?
Ele é incrível. Sabe, não tenho certeza se foi algo que chegamos a conversar antes, mas provavelmente foi. Certo é que não estava no roteiro, foi um improviso. Passei muito tempo, nos últimos anos, sentindo um enorme débito de gratidão com o Aidan. Você sabe, Queer as Folk foi meu primeiro trabalho profissional. Tudo começou ali. E estar, logo no início, em contato com alguém tão honesto e íntegro, que sabia muito bem o que queria para si, foi um exemplo incrível a ser seguido. Sempre fui muito grato a ele por todo o tempo em que passamos juntos. E quando o reencontrei, agora no set de Rei Arthur, tentei expressar esse sentimento que, claro, só foi usado por ele como munição para tirar sarro da minha cara (risos). Mas, às vezes, é assim que dois amigos agem entre si, não? Foi tudo muito importante para mim, ele é incrível. Sabe, há pouco tempo conversei com outro jornalista, que havia entrevistado Aidan antes, que me confessou que ele havia lhe dito o quanto eu significo para ele. Então, secretamente, sei que ele se importa também.

Como foi trabalhar com Guy Ritchie? Ele parece ser um cara muito divertido nos bastidores…
Muito divertido, com certeza. Todo dia era uma nova aventura com ele, e esse foi o ‘mantra’ que nos guiou durante todas as filmagens. Tenho a tendência de me levar muito à sério, e quando ele percebeu isso, veio até mim e disse: “vamos tentar nos divertir ao máximo a cada dia, ok?”. Pra começar, foram seis meses juntos, e se não fosse prazeroso, todo esse tempo viraria um inferno. É a nossa vida, entende? Não podemos perder uma oportunidade como essa, pois passamos nossas vidas nos sets. Por isso temos que aproveitar o processo, e não encará-lo apenas como mais um trabalho, sem amor. Outra coisa que me disse foi para tentarmos sempre surpreender um ao outro, provocar risos, fazer o outro sorrir, pois, se assim for, com sorte o mesmo se repetirá na plateia que for nos assistir. Só assim conseguiremos surpreendê-los, fazê-los rir também. Então, foi como uma amizade que surgiu, e não o vi, por nenhum momento, como o meu chefe, e eu só um empregado. Foi muito bom.

 

Como você escolhe cada novo projeto?
Pra começar, o diretor. Isso é o mais importante. Pois, como você deve saber, os atores tem muito pouco a dizer, em geral, durante o processo de se fazer um filme. Temos um pouco de autonomia, até posso dizer liberdade, ao decidir como interpretar o personagem, atuar do jeito que quero e trocar algumas ideias a respeito. Mas mesmo o que fazemos no set é completamente manipulado e controlado pelo diretor, pois, em última análise, é com ele que a nossa performance toma corpo. E nesse filme em particular, chegamos a ter quase 7h30min de material para montar. Isso foi entregue ao editor, que iria decidir o que entraria ou não até ter o filme que o Guy queria. E estou em quase todo esse tempo, digamos, 80% das cenas! Por isso, é preciso muito cuidado ao escolher com qual diretor você quer se associar, pois será ele que irá determinar o que acabará indo à tela. E depois vem o roteiro, que tem que ser excitante e mexer com você no sentido de contar algo novo.

 

Você costuma ler todos os roteiros que lhe são enviados, ou tem alguém que faz isso por você?
Não, eu próprio leio todos. Nosso estilo de vida não é tão luxuoso como aqueles que veem de fora podem imaginar (risos). Se não estou filmando, ou envolvido na produção de um novo filme ou série, estou escolhendo o que irei fazer a seguir.

 

O seu próximo filme, Z: A Cidade Perdida (2016), se passa no Brasil, não?
Sim, ou melhor, mais ou menos. É na floresta, na fronteira entre o Brasil e a Colômbia, onde filmamos a maior parte das cenas. E tem também o Papillon (2017), que está sendo finalizado. Veja bem, estou na estrada há umas quatro ou cinco semanas, trabalhando dez, doze horas por dia, então pode imaginar a saudade que estou sentindo da minha casa. Mas, uma vez lá, recebo de cinco a seis novos roteiros por semana. É sempre um longo processo, passar por todos eles, ler os que te interessam mais, partir para as filmagens, ajudar na divulgação. Felizmente, estou em uma posição privilegiada na minha carreira agora, recebendo muitas oportunidades, mas ainda assim preciso recusar cinco ou seis propostas de novos filmes por semana! Então, essa combinação de um grande diretor com uma história que pareça nova e atraente com um personagem que lhe ofereça as oportunidades de explorar assuntos nos quais eu, particularmente, estou interessado, é sempre muito raro de aparecer. E, quando surgem, precisam ser aproveitadas.

 

Voltando ao Papillon. Você irá fazer o personagem que foi de Steve McQueen no original de 1973?
Você pode dizer que sim. O primeiro filme é uma adaptação do livro de Henri Charrière, que, aliás, é a autobiografia dele, que foi um homem de verdade que viveu, de fato, tudo aquilo. Sou um pouco reticente em fazer essa comparação, pois quem quer se comparar com Steve McQueen, não é mesmo? Então, me liberei de pensar sobre isso, entende? Estamos fazendo uma adaptação independente do livro, e não uma refilmagem do outro filme. Voltamos à fonte. Mas é claro, quando o nosso Papillon ficar pronto e chegar às telas, vejo claramente que terei que reafirmar essas diferenças em mais de uma ocasião, pois as comparações serão inevitáveis. E elas podem ser aterrorizantes! Mas, durante o processo, não foi algo que depositamos nossas energias.

Cena de Rei Arthur: A Lenda da Espada

A Lenda da Espada foi concebido para ser o primeiro de uma série de seis novos filmes, correto?
O que me parece é que há um pouco de exagero nisso. Eu, por exemplo, assinei contrato para três filmes. Era nisso que estava pensando, onde está o meu compromisso. Mas o time por trás de toda a produção colocou muito tempo e energia e esperança neste projeto, então pode ser um pouco perigoso tanta expectativa junto. Pois, em último caso, não depende de nós, e sim da audiência. Se este servir como aperitivo, e o público realmente gostar, e gerar uma repercussão suficiente para tornar viável ao estúdio seguir investindo nessa marca e fazer novos filmes, então lá estaremos.

 

Você já chegou a conversar com o Guy sobre estes filmes seguintes, ou quais assuntos explorar neles?
Eles sim, porque os realizadores precisam sempre pensar à frente, como “se tivermos sorte suficiente para voltarmos, o que iremos fazer?”. Mas eu me libertei desse tipo de pressão. Meu foco estava neste filme, em A Lenda da Espada. Então, decidi por minha própria vontade não participar dessas conversas com Guy e os produtores. É claro que, lá no fundo, tenho minhas esperanças secretas do que gostaria de ver nos próximos capítulos, que seria legal explorar, por exemplo, o triângulo amoroso entre Arthur, Guinevere e Lancelot, porque acho que esse é um dos aspectos mais atraentes das lendas arturianas, e sobre o qual não tivemos tempo de investir nesse primeiro longa. Mas, novamente, já venho fazendo isso há vinte anos, e se tem algo que aprendi nesse caminho é que não há lucro algum em colocar a carroça na frente dos bois, entende? O resultado mais comum quando isso acontece é terminarmos com o coração partido.

 

Neste filme, você criou um Rei Arthur diferente, que é mais sarcástico, atlético, com uma malandragem das ruas. Como foi o processo de criação desse personagem?
Guy e eu tentamos encontrar algo que seria interessante explorar como novidade. Tinha uma masculinidade, um tipo de bravura, no jeito de ser, que Guy gosta de encontrar em seus personagens masculinos, que estava claro para mim antes mesmo de ler o roteiro. Você sabe onde está se metendo quando começa a trabalhar com o Guy. E é uma característica que sempre apreciei nos filmes dele, aliás. Este é um personagem que sempre foi traído por aqueles ao seu redor, e mesmo assim manteve sua nobreza. Conservou suas aspirações nobres. Nossa esperança era de criar um Arthur um pouco mais acessível, com o qual as pessoas pudessem se identificar. Como se você, amanhã ou depois, descobrisse que é o rei da Inglaterra, ou o rei do Brasil, o que faria? O quanto isso afetaria a sua vida? Tentar criar essa dinâmica foi a primeira coisa, e depois, como ele lidaria com o que lhe acontece.

 

Guy Ritchie parece ser um diretor que sabe muito bem o que quer. O quanto desse Arthur é dele e o quanto é do Charlie Hunnam?
Claro que o Guy, no final, era quem tomava as decisões. Ele aprecia essa valentia, que é algo bem típico dos seus personagens. Há uma expressão que ele usa para esses tipos, que são “homens das cavernas cashmere” (risos). Ele gosta destas bravatas, dessa masculinidade, combinado com um pouco de sofisticação. Já eu tenha a minha própria versão desse tipo de cara. Mas minha esperança é que cada um na plateia encontre o seu, e ache a nossa história excitante o suficiente.

Qual a mensagem de Rei Arthur: A Lenda da Espada?
No final, tudo o que queremos é que as pessoas se divirtam. Você tenta colocar conteúdo, com coração e muita verdade, mas a esperança final em um filme como esse – porque, é claro, há diferentes tipos de filmes – mas, nessa escala que estamos falando, o importante é gerar entretenimento. Que as pessoas saiam das salas de cinema com a impressão que foi uma boa válvula de escape da realidade, um modo divertido de se passar duas horas. Nós levamos muito a sério essa responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, não queremos dizer ao espectador que ele também precisa encarar o que fizemos de modo muito sério. São só duas horas de diversão. Uma nova maneira de encarar uma velha história. E é nisso onde depositamos nossas esperanças.

(Entrevista feita ao vivo em São Paulo em 15 de maio de 2017)

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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