Nascido em Goiânia em 1972, Nill Marcondes é um ator com larga experiência no teatro, cinema e televisão. Na telinha participou de dramas históricos como as novelas Xica da Silva (1996), da Rede Manchete, e Força de um Desejo (1999), na Rede Globo. A estreia no cinema veio logo depois, com o thriller policial Bellini e a Esfinge (2001). Cinco anos depois repetiria o mesmo personagem na continuação Bellini e o Demônio (2006), o primeiro trabalho da duradoura parceria com o diretor Marcelo Galvão. Vieram outros projetos em conjunto, e o último foi o drama A Despedida (2014), ainda inédito nos cinemas brasileiros e premiado no Festival de Gramado do ano passado. Foi nessa ocasião que o ator conversou com o Papo de Cinema e revelou com exclusividade seus filmes favoritos. Confira!
Qual seu filme favorito?
Puxa, meu filme favorito? Isso é complicado, porque gosto de qualquer um (risos). Mas vamos lá… eu gosto de holocausto, lances históricos, sabe? Gosto de coisas que me remetem ao que aconteceu com pessoas, com países. E tem tantos nessa pegada, né? Mas vou dizer… bom, um dos meus favoritos é Carandiru (2005). Pela vivência de ter participado desse projeto tão bem-sucedido e pela história de cada um dos personagens. Um dos que adoro é aquele interpretado pelo Robson Nunes, que sobrevive no final. Este é um filme que gosto muito.
Qual filme recente você recomenda?
Ah, esse é mais fácil: 12 Anos de Escravidão (2013)! Incrível! Você ver um cara que levava sua vida normal, como eu e você, e daí é convidado para ir até a esquina e sua vida simplesmente desaparece por mais de uma década! Simples assim você virou escravo! Enquanto assistia, nem me fixei no fato de que era uma história do século XIX e tal, porque pra mim era muito atual. Me interessou a vida que foi tirada do personagem. Isso me fez repensar a minha própria história. Me posicionar, inclusive, até na minha relação com o cinema, com os personagens que aceito fazer.
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Caraca… qual seria o nome? As pessoas falam que sou uma pessoa tão generosa… ‘O Homem que Acreditava que o Mundo era Bom… E as Pessoas Também’. Serve esse?
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