Raia 4 (2019) foi um dos destaques da 47ª edição do Festival de Gramado. Do festival da serra gaúcha, o longa-metragem dirigido por Emiliano Cunha saiu com os Kikitos de Melhor Fotografia e Melhor Filme pelo júri da crítica. A trama acontece no seio da juventude, especificamente em meio a uma pequena turma de atletas do nado. Amanda (Brídia Moni) é introvertida e perturbada frequentemente pela presença de Priscila (Kethelen Guadagnini). Com imagens submersas lindíssimas e o desejo materializado de mostrar impulsos e sentimentos reprimido pela pouca idade, Raia 4 é uma experiência que nos convida a sentir as circunstâncias, as hesitações, a embarcar nos instantes em que supostamente nada acontece, mas nos quais o silêncio é somente outro indício das impossibilidades, não das indiferenças. Conversamos remotamente com Emiliano Cunha sobre as dificuldades técnicas impostas pelos rumos do roteiro, a integração dos núcleos adolescente e maduro, bem como a respeito das expectativas de um lançamento comercial acontecendo durante a pandemia. Confira mais este Papo de Cinema exclusivo:

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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