Desde 2008 – ou seja, há quase dez anos – Marcelo Faria e Pedro Vasconcelos estão juntos em um projeto em conjunto: resgatar para uma nova geração o romance Dona Flor e seus Dois Maridos, uma das obras mais conhecidas de Jorge Amado. Depois de uma versão de sucesso no teatro, que circulou por todo o país por diversas temporadas, os dois repetem a parceria agora na tela grande. E, novamente, com ambos em suas funções de origem: Faria como Vadinho, o malandro que morre no começo da história e depois volta como fantasma para saciar as vontades de sua ex-mulher, Dona Flor (agora, vivida por Juliana Paes), e Pedro na direção. Esse é o segundo filme dele por trás das câmeras – o primeiro após a comédia O Concurso (2013), que levou mais de 1,3 milhão de pessoas aos cinemas em sete semanas em cartaz. Já Marcelo, filho do grande Reginaldo Faria, tem sido uma presença constante, tendo sido visto, recentemente, em Doidas e Santas (2016), baseada no texto de Martha Medeiros, e Ninguém Ama Ninguém Por Mais de Dois Anos (2015), inspirado em contos de Nelson Rodrigues. Pois aproveitando, portanto, o lançamento da nova versão de Dona Flor e seus Dois Maridos, o Papo de Cinema foi até Salvador, na Bahia, e teve uma conversa inédita e exclusiva com essa dupla – que, além de tudo, também assina a produção do longa. Confira!

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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