Poucos longas-metragens estão sendo tão aguardados quanto The Irishman, nova produção capitaneada por Martin Scorsese. Por quê? Oras, quem não quer assistir a um filme de gângster dirigido pelo ítalo-americano, considerado um dos mestres do subgênero, e estrelado por Robert De Niro, Al Pacino, Harvey Keitel e Joe Pesci? É tipo um dream team finalmente reunido. Mas, segundo a montadora Thelma Schoonmaker, colaboradora de Scorsese de longa data, muito se engana quem acredita que The Irishman seja uma espécie de revival de Os Bons Companheiros (1990), um dos trabalhos mais aclamados do cineasta.

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The Irishman não é Os Bons Companheiros. Muita gente espera que seja, mas não é. É algo completamente diferente. Posso dizer que é maravilhoso. Mas por favor, não pensem que vai ser Os Bons Companheiros“, disse a veterana, recentemente, numa entrevista ao Yahoo. Produção original Netflix, The Irishman é sobre Frank “The Irishman” Sheeran, mafioso bastante conhecido nos Estados Unidos. A trama é boa parte contada em flashbacks, o que vai acarretar a necessidade de uma pós-produção que rejuvenesça os personagens. Sobre a ousadia de não escalar atores jovens, mas rejuvenescer digitalmente os veteranos, Schoonmaker disse: “A primeira metade do filme se passa na juventude dos personagens, e na segunda vemos eles com as idades atuais. É um grande risco assumido isso do rejuvenescimento digital. Estamos trabalhando com a Industrial Light and Magic”.

The Irishman será lançado em outubro na Netflix. Ainda não há confirmação de sessões nas salas de cinema.

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