Neste domingo, 06, a Temperatura Máxima exibe o longa A Múmia (2017), superprodução estrelada por Tom Cruise e dirigida por Alex Kurtzman, a partir das 12h30, logo após o programa Esporte Espetacular, na tela da TV Globo. A nova versão da clássica história dos monstros da Universal marcou o retorno da criatura milenar ao cinema, mas também entrou para a história como um dos mais ambiciosos – e fracassados – projetos de franquia dos últimos anos em Hollywood.
TEMPERATURA MÁXIMA: A MÚMIA
Na Temperatura Máxima, acompanhamos o aventureiro Nick Morton (Tom Cruise), um militar que ganha a vida saqueando relíquias arqueológicas no Oriente Médio. Ao lado da arqueóloga Jenny Halsey (Annabelle Wallis), ele descobre a tumba da princesa Ahmanet (Sofia Boutella), uma antiga egípcia que foi enterrada viva após fazer um pacto sombrio por poder. Ao despertar a múmia, Nick se torna alvo de uma maldição que o liga diretamente às forças do mal.
UM UNIVERSO QUE NASCEU MORTO
Lançado com pompa e grandes expectativas, A Múmia carregava a responsabilidade de estabelecer um novo universo compartilhado – à moda do que a Marvel fez com seus super-heróis. A estratégia foi anunciada com entusiasmo: havia planos para filmes protagonizados por Johnny Depp (como o Homem Invisível), Javier Bardem (como Frankenstein), e até Angelina Jolie (como a Noiva de Frankenstein). A ideia era unir as criaturas em uma série interligada, com tramas sombrias e visual moderno.

A crítica especializada apontou que o filme não sabia o que queria ser: uma aventura de ação à la Missão: Impossível, um suspense sobrenatural, ou uma releitura de terror clássico. O tom confuso e o roteiro genérico foram amplamente criticados. O The Hollywood Reporter, por exemplo, descreveu a produção como “um Frankenstein cinematográfico de gêneros desconectados”. Já o IndieWire destacou que o longa parecia “mais interessado em preparar o terreno para futuros filmes do que em contar uma boa história isolada”.
Outro ponto questionado foi o excesso de controle criativo de Cruise, que, segundo reportagem da Variety, teria influenciado diretamente na montagem final do filme e na definição do tom – com “foco excessivo em ação e heroísmo, em detrimento do horror e do mistério esperados em uma trama sobre uma múmia egípcia milenar”.
O resultado? A Múmia arrecadou cerca de US$ 409 milhões ao redor do globo (sob orçamento de US$ 125 milhões), mas o número não foi capaz de cobrir os gastos com produção e marketing. O Dark Universe foi cancelado, e a Universal optou por repensar seus monstros com filmes autônomos e autorais, como O Homem Invisível (2020), com Elisabeth Moss.
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