Tela Quente :: Aves de Rapina, filme de hoje (02/06), teve bilheteria morna, mas virou ícone pop!

Nesta segunda-feira, 02, a TV Globo exibe na Tela Quente o filme Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa (2020), a partir das 22h25 (horário de Brasília). Com Margot Robbie no papel de Arlequina, o longa é conhecido por sua energia caótica, visual vibrante e protagonismo feminino, e marca uma das produções mais ousadas do universo cinematográfico da DC. Embora sua estreia nos cinemas não tenha atingido as expectativas, o tempo tratou de colocá-lo no centro da cultura pop recente – principalmente entre os fãs de narrativas subversivas e personagens femininas poderosas. Relembre!

TELA QUENTE: AVES DE RAPINA

Na Tela Quente, depois de romper com o Coringa, Arlequina (Margot Robbie) tenta se reinventar em Gotham City, mas descobre que, sem a sombra de seu antigo parceiro, se tornou alvo de diversos inimigos. Um deles é o sádico Máscara Negra (Ewan McGregor), que deseja capturar uma jovem ladra chamada Cassandra Cain (Ella Jay Basco). Para proteger a garota, Arlequina acaba unindo forças com outras mulheres de passado conturbado.

BILHETERIA TÍMIDA… INFLUÊNCIA DURADOURA!

Apesar do apelo da personagem principal e de uma campanha de marketing ousada, Aves de Rapina estreou com números abaixo das expectativas. Arrecadou cerca de US$ 205,5 milhões mundialmente, com um orçamento de aproximadamente US$ 85 milhões – desempenho considerado modesto para os padrões dos blockbusters de super-heróis. Fatores como o título original longo e pouco direto (Birds of Prey and the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn) e a mudança na estratégia de divulgação influenciaram no resultado, a ponto de o estúdio alterar o nome do filme em alguns mercados dias após o lançamento, passando a destacá-lo como Harley Quinn: Birds of Prey.

No entanto, o impacto cultural de Aves de Rapina foi bem mais duradouro do que sua bilheteria sugeria. O figurino colorido e extravagante de Arlequina virou tendência em fantasias, a trilha sonora dominada por vozes femininas chamou atenção do público jovem e o elenco feminino diverso consolidou o longa como um símbolo de representatividade pop. Margot Robbie, que também atuou como produtora, foi elogiada pela reinvenção da personagem com uma perspectiva menos sexualizada e mais autônoma. Nas plataformas digitais, o filme ganhou uma segunda vida – com boas vendas em streaming e forte presença em redes sociais. Em retrospecto, a obra é frequentemente citada como um dos precursores de uma nova fase do cinema de super-heróis, mais irreverente e menos presa a fórmulas.

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