O Supercine deste sábado, 03, traz à tela a história de uma das famílias mais poderosas e controversas do mundo da moda, com uma narrativa que mistura intriga, ambição e assassinato. No entanto, Casa Gucci (2021), de Ridley Scott, não foi bem recebido por todos os envolvidos na história real que inspirou o longa. Em meio ao glamour e à tragédia, uma figura central da trama expressou insatisfações. O que teria causado essa reação? Siga o fio e saiba mais!
No Supercine, Patrizia Reggiani (Lady Gaga), uma mulher de origem humilde, se casa com Maurizio Gucci, herdeiro da poderosa família Gucci. O relacionamento deles acaba levando a uma série de eventos que culminam em um crime brutal. Ao longo da narrativa, somos apresentados a personagens complexos, como o astuto Aldo Gucci e o excêntrico Paolo Gucci, que adicionam camadas de intriga e disputas familiares.
Acontece que, em 2021, a ANSA, uma das principais agências de notícias italianas, publicou um material com Patrizia Reggiani se mostrando irritada com a abordagem de Lady Gaga em relação à sua personagem. Segundo ela, Gaga não teve a “delicadeza” de procurá-la durante o processo de preparação para o papel. Ela afirmou: “senti-me incomodada. É uma questão de respeito”. Patrizia ainda considerou que a interpretação de Gaga era muito “teatral” e “distante da realidade”.
Na outra ponta, Lady Gaga respondeu às críticas de Patrizia com uma explicação detalhada. À Vogue, a artista ponderou: “eu pensei: ela está tentando gerar um legado para si mesma, de forma que ela seja lembrada de uma maneira específica. E eu sabia que isso não me ajudaria ao construir a juventude dela ou qualquer outra coisa antes de 1995, porque ela iria querer que eu a interpretasse do modo que ela gostaria de ser interpretada, não para contar a verdade, mas sim para pintá-la bem, sabe?”.
Gaga também revelou que evitou ler o livro Casa Gucci: Uma História de Glamour, Cobiça, Loucura e Morte, de Sara Gay Forden, pois temia que ele influenciasse sua visão sobre a personagem. Ela preferiu realizar “uma pesquisa independente, assistindo a entrevistas e analisando comportamentos de Reggiani para entender sua personalidade”. A atriz observou que Reggiani “costumava mentir frequentemente”, o que a levou a estudar seus maneirismos, como o modo peculiar de piscar enquanto falava após 1995.
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