Sessão da Tarde :: Conheça história real por trás de Rainha de Katwe, filme de hoje (19/05)

Nesta segunda-feira, a TV Globo exibe na Sessão da Tarde o filme Rainha de Katwe (2016), produção da Disney dirigida por Mira Nair. Estrelado por Lupita Nyong’o e David Oyelowo, o longa-metragem traz uma história comovente ambientada em Uganda. Mas o que torna essa jornada ainda mais surpreendente é o fato de ela ter saído diretamente da vida real. Siga o fio e saiba mais!

SESSÃO DA TARDE: RAINHA DE KATWE

Na Sessão da Tarde, em meio à pobreza da favela de Katwe, em Uganda, a jovem Phiona Mutesi descobre o xadrez por acaso e revela um talento extraordinário para o jogo. Com o apoio de sua mãe batalhadora e de um dedicado instrutor, ela enfrenta obstáculos sociais e pessoais para competir em torneios internacionais, desafiando as estatísticas e conquistando seu espaço em um universo até então inacessível.

RAINHA DE KATWE: HISTÓRIA REAL

O filme da Sessão da Tarde é baseado na história real de Phiona Mutesi, uma jovem nascida em 1996 e criada em Katwe, uma das maiores favelas de Kampala, capital de Uganda. Em meio à dura realidade da pobreza, da fome e da falta de acesso à educação formal, Phiona teve sua vida transformada quando conheceu o jogo de xadrez por meio de um programa comunitário liderado por Robert Katende, missionário e ex-jogador de futebol que passou a usar o esporte como ferramenta de inclusão social.

Com pouco mais de nove anos de idade, Phiona aprendeu as regras básicas do jogo e logo demonstrou um talento incomum. Em poucos anos, começou a se destacar em competições locais e internacionais. Em 2009, representou Uganda na Olimpíada Mundial de Xadrez, realizada em Khanty-Mansiysk, na Rússia. Sua história chamou atenção da imprensa internacional e foi tema de uma reportagem da revista ESPN The Magazine, escrita por Tim Crothers, que mais tarde se transformou no livro-reportagem The Queen of Katwe, publicado em 2012.

A adaptação cinematográfica, lançada pela Disney em 2016, manteve um forte compromisso com a autenticidade. A própria diretora Mira Nair, que vive entre a Índia e Uganda, já conhecia a comunidade de Katwe e buscou retratá-la com o máximo de fidelidade, inclusive contratando moradores locais para o elenco e para a equipe técnica. Phiona Mutesi participou ativamente da divulgação do longa e, mesmo após sua fama, segue como símbolo de superação e esperança em Uganda, atuando em projetos educacionais e incentivando outras meninas a acreditarem no próprio potencial.

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