É como dizem por aí: todo dia é um 7X1! As controversas declarações do presidente Jair Bolsonaro, bem como sua globalmente reconhecida verve, no mínimo, “curiosa” para um chefe de Estado, vem rendendo mundo afora. Desta vez foi a série mexicana A Casa das Flores (2018-), exibida no Brasil na Netflix, que fez menção ao nosso líder do Executivo de maneira pejorativa. Na terceira temporada do programa, cujo lançamento por aqui aconteceu na última semana, mais especificamente no quinto episódio, Paulina (Cecilia Suarez) e Diego (Juan Pablo Medina) estão discutindo , quando ela, aos gritos, fala para ele: “Cala a boca. Você é burro? Você é do Alabama (estado norte-americano)? Seu sobrenome é Bolsonaro ou o quê?”. A Netflix não omitiu na legenda o sobrenome do presidente.

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Série cômica com pitadas dramáticas, A Casa das Flores começa quando o dono de uma bem-sucedida floricultura descobre que sua amante de longa data morreu. Então, decide levar seus filhos para morar na casa ao lado da que abriga sua atual esposa e família, cujos membros desconhecem o caso extraconjugal. Depois da revelação, vários segredos vêm à tona, e todos terão de se esquecer dos problemas e perdoarem-se mutuamente. Quanto a Jair Bolsonaro, ele está se tornando figurinha carimbada como um sinônimo de truculência e afins. Basta uma rápida pesquisa no Google para vermos charges, memes e várias outras manifestações internacionais em tom jocoso. Saudade do tempo em que a gente era visto lá fora como um paraíso, né minha filha?

Reprodução: Netflix
As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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