Poucos realmente imaginavam que um segundo filme protagonizado por Borat seria tão bem-sucedida. Mas, contrariando tais prognósticos, Borat: Fita de Cinema Seguinte (2020), lançado globalmente direto em streaming, angariou vários elogios, inclusive por radiografar uma parcela supremacista da sociedade estadunidense que, certamente, ecoa os pensamentos e as condutas escroques do agora quase ex-presidente norte-americano Donald Trump. Aliás, Sacha Baron Cohen, criador do fictício segundo maior repórter do Cazaquistão afirmou recentemente que apenas resgatou Borat da aposentadoria (à qual ele está novamente condenado) por causa do republicano. “Trouxe Borat de volta por causa de Trump. Portanto, o filme tinha um propósito bem claro. Não vejo porque fazer outro. Então, sim, o personagem está trancado num armário”.
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“Originalmente o filme era sobre os perigos à democracia de Trump e do trumpismo. E a pandemia do Covid-19 mostrou os efeitos letais dessa política de disseminação de mentiras e teorias da conspiração. Não quero afirmar que toda pessoa que assistiu ao filme dois foi incapaz de votar em Trump, mas certamente esse era o meu objetivo. Para isso, era importante que todos pudessem assistir ao filme antes das eleições presidenciais”. Lembrando que em Borat: Fita de Cinema Seguinte, o protagonista volta à América, libertado da cadeia com a condição de estreitar os laços do Cazaquistão com Donald Trump. Ele se vê nos Estados Unidos, ao lado de sua filha, precisando criar estratégias para ter êxito e evitar uma sentença de morte.
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