A atriz Piper Laurie morreu aos 91 anos neste sábado, 14. A informação foi confirmada por sua empresária, Marion Rosenberg, à reportagem da revista norte-americana Entertainment Weekly. No entanto, a causa da morte não foi anunciada pela profissional e sequer pela família da intérprete que ganhou notoriedade ao interpretar Margaret White, a mãe controladora da protagonista de Carrie: A Estranha (1976) – papel pelo qual foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Piper foi lembrada outras duas vezes pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles. A primeira vez foi em 1962, quando concorreu ao Oscar de Melhor Atriz principal por Desafio à Corrupção (1961), Já em 1987, então a sua terceira indicação, ela disputou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante por Filhos do Silêncio (1986).

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Piper Laurie também foi indicada em 1987 ao Emmy Awards de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme por A Promessa (1986) e em 1991 ao Globo de Ouro por sua atuação como Catharine Martell na série de televisão Twin Peaks (1990-2017). Aliás, o papel no programa cocriado e dirigido por David Lynch a recolocou no circuito de premiação e se tornou um de seus trabalhos mais emblemáticos. A artista batizada como Rosetta Jacobs ao nascer na cidade de Detroit, nos Estados Unidos, em 22 de janeiro de 1932, teve uma carreira com mais de 100 créditos entre televisão e cinema.

Em Twin Peaks
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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