Pensar em Mortal Kombat, franquia de games lançada em 1992, é vislumbrar uma violência desmedida. Quem passou boa parte da infância/adolescência/vida adulta (por que não?) se divertindo com os produtos do selo certamente se lembra de esguichos de sangue e das famigeradas finalizações que escancaravam uma brutalidade de deixar alguns de cabelo em pé. Quando a marca chegou aos cinemas, a selvageria foi MUITO atenuada, em filmes que não fizeram jus à natureza do original. Esse descompasso pode estar prestes a mudar. É o que promete Simon McQuoid, cineasta encarregado de dirigir o reboot de Mortal Kombat que, aliás, acabou de divulgar suas primeiras imagens. “O sangue representa a família, conexão. Representa quem somos. Sem nos complicar muito, o que fizemos foi usar sangue. E ele começa a fluir desde o início”, disse ao site norte-americano Entertainment Weekly.

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Produzido por James Wan, o novo Mortal Kombat começa com a rivalidade mortal entre os clãs de Hanzo e Bi-Han. De acordo com o EW, a sequência de abertura, com cerca de 10 minutos, começa no Japão feudal e termina “num combate corpo a corpo desagradável” entre dois personagens, arrematou McQuoid. O cineasta revelou que essa brutalidade vai sendo passada entre as gerações até que a trama chegue aos dias atuais, com respeito ao “espírito” original: “Queria ter certeza de que todos respeitaram o material, a tradição de Mortal Kombat, os fãs e o amor que eles têm por isso”. O filme tem estreia programada simultaneamente nos cinemas dos Estados Unidos e no HBO Max no dia 16 de abril. Ainda não há confirmação do lançamento por aqui. Por enquanto, fique com as imagens:

Mortal Kombat (2021) CR: Mark Rogers/Warner Bros.
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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