Nesta terça-feira, 27, o ator britânico Julian Sands foi oficialmente declarado morto pela polícia norte-americana. Ele estava desaparecido desde janeiro deste ano, quando partiu sozinho para fazer uma trilha no monte Baldy, no sul da Califórnia, nos Estados Unidos. No sábado, 24, montanhistas alertaram as autoridades locais sobre o descobrimento de restos mortais na mesma área em que o ator foi avistado pela última vez. Testes confirmaram se tratar realmente do ator. “A causa da morte ainda está sob investigação, aguardando resultados mais detalhados de testes”, disse o Departamento de Polícia do Condado de San Bernardino num comunicado enviado à imprensa. Nascido em Otley, cidade localizada no West Riding de Yorkshire, na Inglaterra, Sands mais tarde se mudou para a capital Londres, onde se graduou na Royal Central School of Speech and Drama.


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Julian Sands começou a sua carreira artística desempenhando pequenos papeis em filmes como Os Gritos do Silêncio (1984), logo chamando a atenção do mercado, o que lhe garantiu um lugar de destaque no elenco de Uma Janela para o Amor (1986). A mudança para os Estados Unidos em busca do sonho hollywoodiano aconteceu ainda nos anos 1980. Já em território estadunidense, foi escolhido como o protagonista do terror Warlock (1989), interpretou o renomado compositor Franz Liszt no drama Impromptu (1991) e participou de Mistérios e Paixões (1991). Na sua filmografia se destacam ainda Aracnofobia (1990), Despedida em Las Vegas (1995) e, principalmente, Encaixotando Helena (1994), no qual interpretou um cirurgião sádico que literalmente vai amputando a sua amada a fim de garantir que ela, também literalmente, caiba num altar de adoração.

Outros trabalhos de destaque da carreira prolífica de Julian Sands foram Jor-El, o pai biológico do Superman, na série Smallville (2001-2011), e o rico empresário Miles Castner na oitava temporada de Dexter (2006-2013).

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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