O Brasil foi o grande vencedor do Teddy Award, o já tradicional prêmio paralelo, entregue durante o Festival de Berlim, destinado a produções de temática LGBTQ. Tinta Bruta, dos cineastas Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, foi eleito o Melhor Filme. Ao receberem a distinção, os realizadores disseram:​ “Dedicamos esse prêmio à população LGBTQI do Brasil. Precisamos cuidar uns dos outros, apoiar uns aos outros, e juntos superar esse momento sombrio que vivemos. Nenhum LGBTQI ficará para trás.” Já Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, sobre a cantora transexual Linn da Quebrada, recebeu o prêmio de Melhor Documentário.

Mas não foi apenas no Teddy que o Brasil fez bonito. O país apareceu indiretamente em mais dois vencedores na Berlinale. Obscuro Barroco, da cineasta grega Evangelina Kranioti, levou o Prêmio do Júri, com uma abordagem lírica das travestis do Rio de Janeiro. Já Las Herederas, de Marcelo Martinessi, longa-metragem paraguaio, coproduzido pelo Brasil, sobre duas mulheres homossexuais às voltas com dificuldades financeiras, foi eleito o melhor pelo Júri da Crítica, láurea concedida pela FIPRESCI, a federação internacional dos críticos de cinema.

A cerimônia de entrega do Urso de Ouro e dos demais troféus da mostra competitiva oficial ocorrerá neste sábado, 24, às 19h na hora local (15h no horário de Brasília).

 

(Fonte: Redação PdC)  

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