Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco é a nova série animada derivada do mangá homônimo. Produção original Netflix, a empreitada é uma espécie de reboot da animação clássica que estreou no Brasil na extinta Rede Manchete nos anos 90 provocando uma verdadeira febre. Com lançamento previsto para o terceiro trimestre de 2019, o programa acompanha os jovens cavaleiros que juraram lealdade à deusa Atena nas batalhas contra deuses coléricos que desejam destruir a humanidade. Os Cavaleiros do Zodíaco é uma das franquias animadas mais bem-sucedidas do mundo, com arrecadações que ultrapassam a barreira de US$ 1 bilhão, desde 1986. Já o mangá de Masami Kurumada vendeu cerca de 35 milhões de exemplares. Confira a prévia (com os dubladores originais):

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Um elemento específico tem chamado a atenção dos fãs e gerado polêmica. Shun de Andrômeda, o cavaleiro que faz uso de correntes para proteger os amigos e atacar os inimigos, foi transformado em mulher, cujo nome é Shaun, como se pode ver no trailer. Prontamente a internet foi tomada por comentários indignados com essa mudança radical. Eugene Son, um dos roteiristas da nova série animada, veio a público defender a alteração no personagem:

“A maior questão: por que mudar Andrômeda? Quando começamos a desenvolver essa nova série, queríamos mudar pouca coisa. Os conceitos principais que fazem de Cavaleiros tão amada são fortes. A maioria deles se sustenta mesmo 30 anos depois. Mas a única coisa que me deixava preocupado é: o Cavaleiros de Bronze que acompanham o Seiya são todos homens. A série sempre teve personagens femininas fortes, que refletem o enorme número de mulheres que são apaixonadas pelo mangá e anime.  Mas há 30 anos, ter um grupo de homens sem nenhuma mulher lutando para salvar o mundo não era uma questão. Esse era o padrão. Hoje o mundo mudou. Homens e mulheres trabalhando lado a lado são o padrão. Estamos acostumados a ver isso. Certos ou errados, o público poderia interpretar uma equipe completamente masculina como uma mensagem passada por nós. E talvez 30 anos ver mulheres lutando entre si não era algo. Mas hoje não é o mesmo”.

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