Começa nesta quarta-feira, 25, a 20ª edição da Cine OP: Mostra de Cinema de Ouro Preto, evento que transforma a cidade histórica mineira em referência nacional para a reflexão e a preservação do cinema brasileiro. Nesta edição comemorativa, a mostra celebra duas décadas com uma programação gratuita, presencial e online, que destaca o protagonismo feminino no humor, homenageia figuras importantes da cultura e da educação, e reforça seu compromisso com a memória audiovisual do país. Siga o fio e saiba mais sobre o festival que terá ampla cobertura (in loco) do Papo de Cinema!
CINE OP: O QUE ESPERAR?
Com o tema Preservação: a Alma do Cinema Brasileiro, a Cine OP reafirma sua missão de articular debates sobre a história do cinema nacional, a formação de público e a salvaguarda do patrimônio audiovisual. Neste ano, o evento presta uma homenagem especial à atriz Marisa Orth, celebrada por sua trajetória na televisão, teatro e cinema, além da participação da cineasta Anna Muylaert e de outros nomes fundamentais para o pensamento crítico sobre o audiovisual.

A programação do Cine OP reúne 147 filmes de diferentes formatos, vindos de 10 estados brasileiros (MG, RJ, SP, PE, CE, ES, BA, AM, PR e RN) e 5 países (Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Estados Unidos). A mostra se estrutura nos tradicionais três eixos – preservação, história e educação – e propõe também discussões sobre sustentabilidade no audiovisual, além de apresentar um recorte sobre o humor feito por mulheres no cinema brasileiro.
Uma das grandes novidades da edição é a criação da Mostra Competitiva, com cinco filmes que transitam entre o documental e o experimental. Entre eles estão Ruminantes, sobre Luís Sérgio Person e Jean-Claude Bernardet; Um Olhar Inquieto, com Jorge Bodanzky; e títulos que abordam o fantástico, como Itatira, de André Luís Garcia, e temas sociais e familiares em Paraíso, de Ana Rieper, e Meu Pai e Eu, de Thiago Boulin.

A Cine OP também apresenta destaques do cinema contemporâneo, como 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado, sobre a amizade entre Jorge Amado, Caymmi e Carybé; O Silêncio de Eva, de Elza Cataldo, que resgata a trajetória da atriz Eva Nill; e Brasiliana, de Joel Zito Araújo, sobre o impacto internacional de uma companhia musical negra entre os anos 1950 e 1970.
Além das estreias e debates, a mostra exibe clássicos restaurados da cinematografia nacional, como A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla; Alô Alô Carnaval (1936), com Carmen Miranda; O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil (1971), de Antônio Calmon; e Eunice, Clarice, Thereza, de Joatan Vilela Berbel. A sessão de abertura acontece no dia 26, às 19h30 na Praça Tiradentes, com exibição de curtas dirigidos por mulheres e, segundo os realizadores, será uma noite que celebra o humor, a irreverência e o olhar feminino sobre o cinema.
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