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Famoso especialmente no circuito alternativo do chamado “cinema de arte”, o cineasta japonês Sion Sono está sendo acusado de assédio sexual. As denúncias foram publicadas nesta segunda-feira, 04, no site de notícias Shukan Josei PRIME, num artigo assinado por diversas atrizes que trabalharam com o realizador. De acordo com o documento, as agressões teriam acontecido principalmente durante as oficinas de atuação que Sono ministra. Ele foi também acusado de se gabar publicamente dessas investidas inapropriadas. Nesta terça-feira, 05, Sion Sono veio a publico se pronunciar laconicamente (em terceira pessoa) sobre as alegações: “A quem possa interessar: meu muito obrigado pelo apoio contínuo. Pedimos sinceras desculpas por qualquer inconveniente e preocupação que isso possa ter causado a todas as partes envolvidas. Faremos um novo anúncio depois de esclarecer os fatos”.

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Com a revelação dessas acusações, Milla Araki, identificada no Twitter como “ex-atriz e vítima dos abusos do entretenimento japonês”, atacou o cineastas na rede social, dizendo que chegou a ligar solicitando a Sono que participasse de uma campanha contra o abuso sexual na indústria do entretenimento nipônico e que teria ouvido do cineasta “isso é impossível para mim”. Já o ator Matsuzaki Yuki , também via Twitter, afirmou que é notório o histórico de abusos sexuais de Sion Sono. Vamos ver se ele será indicado criminalmente ou se esse movimento será mais um dos cancelamentos restritos aos tribunais das redes sociais.    

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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