A cineasta francesa Catherine Breillat não foge de uma boa controvérsia. Atualmente desempenhando a função de presidente do júri do Festival de Locarno, ela deu uma entrevista à Variety na qual colocou opiniões polêmicas. Um dos “alvos” foi o diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, mais especificamente as famigeradas cenas de sexo do filme Azul é a Cor Mais Quente (2013), vencedor da Palma de Ouro em Cannes. “Bem, acho que Kechiche passou tempo demais filmando aquela cena de sexo. Ele rodou ao longo de duas semanas. Eu as teria feito em um dia. Você não pode colocar atrizes nessa posição por 15 dias. Sempre fotografei esse tipo de cena muito rapidamente, porque ficar em uma situação exposta como essa por 15 dias pode fazer uma atriz se sentir uma prostituta”.

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Outro tópico foi Asia Argento, atriz que criticou Breillat num passado bem recente por seus métodos incomuns de direção – Asia disse que ela era a diretora “mais sádica e desumana” com quem já trabalhou. “Admiro muito a Ásia como atriz e a acho apavorante como pessoa. Apesar de deixar claro o desdém pessoal que senti ao trabalhar com ela, continuo a achando uma atriz formidável e carismática”, concluiu Breillat.

O produtor Jean Francois Lepetit e a cineasta Catherine Breillat – Foto de Maria Laura Antonelli
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