O Gênio é um dos personagens mais carismáticos e adorados do universo Disney, personificado originalmente pelo talento maiúsculo de Robin Williams, que não apenas cedeu sua voz ao azulão, mas criou os fundamentos desse ser mágico que sai da lâmpada após mais de 1000 anos e concede três desejos a quem se tornar seu amo de ocasião. Improvisador nato, Williams inspirou a equipe de animação, num processo então vanguardista. Houve, na época do lançamento de Aladdin (1992), até uma campanha para que o ator fosse indicado ao Oscar. No remake, Aladdin (2019), Will Smith é quem abraçou a imensa tarefa de dar vida ao Gênio. E ele comentou brevemente com a imprensa, antes de uma sessão especial da refilmagem, sobre os desafios para viver essa icônica figura.
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“É muito mais fácil ficar diante de vocês quando a gente sabe que o filme é bom”, brincou Smith diante dos jornalistas, aludindo ao fato de que boa parte das críticas até então divulgadas foram elogiosas. “O maior desafio desse trabalho foi encontrar uma maneira de não provocar choque com as diferenças (do trabalho de Williams). Queria que as pessoas se sentissem confortáveis, em casa, ao receber algo novo e pensado para ser especial. A música foi realmente o caminho pelo qual imaginei me aproximar do Gênio, sobretudo para homenagear o Robin, não mudando tanto as canções, mas, ao mesmo tempo, oferecendo ao todo o meu tempero”, comentou o ator.
Já o diretor Guy Ritchie afirmou confiar desde sempre no desempenho de Will Smith: “Estava bastante confiante de que ele poderia fazer isso. Meu trabalho, então, era encorajar Will a ser ele mesmo. Gradativamente encontramos a nossa identidade nos ensaios”.
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