Crítica
6
Leitores
14 votos
6.2
Sinopse
Simon e Hélène vivem em Paris. Após venderem o porão da própria casa a um professor de história, logo descobrem que o sujeito é um negacionista, que passa o dia espalhando notícias falsas sobre o Holocausto. Simon, vindo de família judaica, recusa a presença deste indivíduo no prédio, e começa uma batalha legal para anular a venda.
Detalhes
Direção
| Philippe Le Guay |
Roteiro
| Philippe Le Guay |
| Gilles Taurand |
| Marc Weitzmann |
Elenco
François Cluzet |
Jérémie Renier |
Bérénice Bejo |
| Jonathan Zaccaï |
| Victoria Eber |
| Denise Chalem |
| Patrick Descamps |
| Ambroise James Di Maggio |
| Sacha Attal |
| Sharif Andoura |
| François-Eric Gendron |
Produção
| Philippe Le Guay |
| Anne-Dominique Toussaint |
Realização
| Les Films des Tournelles |
| Big Sur Films |
| France 2 Cinéma |
Trilha Sonora
| Bruno Coulais |
Fotografia
| Guillaume Deffontaines |

François Cluzet
Jérémie Renier
Bérénice Bejo
todas essas qualidades rs... impossível conviver. Eu sei como é conviver com uma família que pensa igual a esse intruso... é muito difícil
Ao contrário da crítica, creio que a grande força do filme é não ter "um discurso firme e unívoco". O diretor evidentemente não direcionou seu filme para um público que tenha alguma dúvida sobre quem esteja com a razão, quanto ao negacionismo do Holocausto. Então o filme talentosamente se concentra nas ambiguidades de comportamento provocadas pela inusitada situação advinda da venda do porão. Usar a lei ou a força? Como expulsar alguém que não demonstra nenhuma atitude de ameaça física? Como convencer uma adolescente curiosa do perigo desse contato com um criminoso sub-reptício e sedutor? Como lidar com a revolta da esposa por não querer expor a família? Como encarar as manifestações cripto-antissemitas dos vizinhos? Essas e várias outras dúvidas afloram no filme, criam o suspense adequado e não liberam a plateia mesmo após o criativo final.