Manter a Linha da Cordilheira sem o Desmaio da Planície
Crítica
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Sinopse
Desde sua estreia com o livro Palavra, em 1963, que o colocou no primeiro plano da literatura do país, o poeta carioca Armando Freitas Filho recusa a reverência. Faz poemas como quem pesca seus achados, manuscritos em grandes cadernos em que deixa uma grande margem livre para as quase intermináveis correções. Admirador assumido de Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto – “o Fla-Flu da poesia brasileira”, segundo ele -, Armando acredita que a poesia “é uma arte de câmara, não sinfônica” e que ela “não cura, incrementa as feridas”, ao mesmo tempo em que o poeta, todo dia, quer desmentir a certeza da morte.
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