Quando se fala de nazistas no cinema, é fácil encontrar esses grandes vilões da humanidade em obras de diversos gêneros. Do terror ao drama, a suástica enfeitou o uniforme de algozes por toda a segunda metade do século XX nas telonas. Porém, é quase impossível citar o Nazismo sem envolver os poderosos recursos de propaganda que garantiram a disseminação de suas ideologias. E, nesse ponto, os próprios nazistas criaram algumas obras cinematográficas de importância irrefutável. Pelo menos duas delas pelas mãos de Leni Riefenstahal que, antes de comandar a megalomaníaca realização de Olympia (1938), sobre as Olimpíadas de Berlim, produziu este documentário, cujo teor publicitário e ideológico acabou cravando os dois pés na relevância histórica. Feito para exaltar a superioridade do povo alemão, o longa se concentra principalmente nos desfiles de Nurenberg em 1934, no auge da ascensão do partido, quando Hitler organizou paradas militares repletas de opulência para impressionar o mundo com o poderio nazista. Enfocando as formações gigantes de soldados e enaltecendo o potencial da raça ariana, Riefenstahl criou uma obra que ajudou a unificar a Alemanha pré-Segunda Guerra, e que garantiu a sua proximidade com o alto escalão do partido – embora amparada pelo próprio Hitler, mais tarde entraria em conflito com Joseph Goebbels sobre a produção de Olympia. – por Yuri Correa

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