Além das tradicionais histórias ambientadas no centro da estrutura do Terceiro Reich, o Nazismo também foi pano de fundo para episódios de amor e descoberta. Este filme de Stephen Daldry, apesar da ligação direta com a temática, tem a sua força na relação de troca entre Hannah (Kate Winslet) e Michael (interpretado na juventude por David Kross e na fase adulta por Ralph Fiennes). O romance secreto entre os dois é bruscamente interrompido pelo sumiço de Hannah, que persiste por oito anos. É no reencontro surpreendente dos dois que o Nazismo surge, com Hannah acusada de ser responsável pela morte de centenas de judeus em diferentes momentos da Segunda Guerra Mundial. Disposto a defender a mulher que mudou a sua vida, Michael mergulha em segredos tão obscuros quanto as agruras do conflito global. A interpretação de Kate Winslet lhe rendeu um Oscar mais que merecido, mas também vale destacar Ralph Fiennes, que mantém o bom desempenho do novato Kross e acrescenta densidade a um personagem deparado com o risco de ver uma pessoa especial e inocente ser julgada de forma errônea. Afinal, a simples menção da palavra Nazismo afeta interpretações e nem todos conseguem expor de maneira exata os reais motivos de terem se envolvido numa estratégia dotada de mal, mas extremamente bem construída para parecer uma evolução para a humanidade. – por Bianca Zasso

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