Você pode estar se perguntando: o que cargas d’água é Eastrail 177? E por que a trilogia composta de Corpo Fechado, Fragmentado e Vidro se chama Saga Eastrail 177? Esse é o nome do trem em que David Dunn, vivido por Bruce Willis, estava no fatídico acidente que lhe fornece a chave para começar a perceber os seus superpoderes. Quem já assistiu aos três longas-metragens sabe que a ocasião é imprescindível para juntar os personagens principais. Muita gente observa essa trinca de filmes com admiração, louvando a suposta genialidade do cineasta M. Night Shyamalan de subverter a lógica da exploração massiva dos super-heróis no cinema, criando uma trajetória repleta de figuras humanizadas, quase cotidianas, refletindo no percurso acerca do poder das crenças. Já outros viram o nariz para a criação do cineasta que realmente divide opiniões. Fato é que com a recente estreia de Vidro o debate foi reaceso e nós estamos aqui para sintetizar os números e as informações da Saga Eastrail 177. Segundo o próprio Shyamalan, não haverá novas produções transcorridas nesse universo, mas não estranhe se daqui a algum tempo surgirem novidades, afinal de contas Hollywood adora uma franquia, ainda como essa, em que os relativamente baixos orçamentos foram compensados com arrecadações proporcionalmente bem exitosas. Confira informações, curiosidades e muito mais sobre a Saga Eastrail 177.

 

Vidro
Glass, EUA, 2019
Ficção Científica/Mistério/Thriller, 129 min
De M. Night Shyamalan
Com Bruce Willis, Samuel L. Jackson, James McAvoy, Sarah Paulson, Anya Taylor-Joy, Luke Kirby, Spencer Treat Clark, Jane Park Smith
Sinopse: Kevin Crumb, dono de 24 personalidades diferentes, passa a ser perseguido por David Dunn, um homem que não tem como se machucar. O jogo de gato e rato entre um ser inquebrável e a fera é influenciado pela presença de Elijah Price, que manipula os encontros entre eles e mantém segredos sobre os dois.
Orçamento: US$ 20 milhões
Bilheteria mundial: US$ 162 milhões (parcial)
Nota IMDb: 7,1/10
Nota Metacritic: 42/100
Nota Rotten Tomatoes: 36%
Nota Adoro Cinema: 4,5/5
Nota Papo de Cinema: 5/10
O que nós achamos: É tão obsessiva a vontade do cineasta de surpreender a plateia com viradas, que ele descuida da progressão da trama. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Müller

 

Fragmentado
Split, EUA, 2016
Suspense/Thriller, 117 min
De M. Night Shyamalan
Com James McAvoy, Anya Taylor-Joy, Haley Lu Richardson, Betty Buckley, Jessica Sula, Izzie Coffey, Brad William Henke
Sinopse: Kevin é um homem atormentado por suas múltiplas personalidades. Dono de 23 personalidades distintas, ele possui a capacidade de alterar sua química corporal por meio do pensamento. Isso irá assustar até mesmo sua psiquiatra, a Dra. Fletcher, que ainda continua procurando maneiras de dominar cada uma destas ‘versões’. Após sequestrar três adolescentes, Kevin atinge uma guerra pela sobrevivência entre todos aqueles ‘outros’ contidos dentro dele.
Orçamento: US$ 9 milhões
Bilheteria mundial: US$ 278 milhões
Nota IMDb: 7,3/10
Nota Metacritic: 62/100
Nota Rotten Tomatoes: 77%
Nota Adoro Cinema: 3/5
Nota Papo de Cinema: 7/10
O que nós achamos: Ganha corpo além do mero entretenimento descartável justamente em sua cena final, quando em uma reviravolta o diretor oferece uma nova dinâmica ao conto narrado. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani

 

Corpo Fechado
Unbreakable, EUA, 2000
Drama/Mistério, 106 min
De M. Night Shyamalan
Com Bruce Willis, Samuel L. Jackson, Robin Wright, Spencer Treat Clark, Charlayne Woodard, Eamonn Walker, Leslie Stefanson
Sinopse: David Dunn é o único sobrevivente de um terrível acidente do qual escapa sem nenhum arranhão. Isso desperta a atenção de Elijah Price, um estranho e sombrio homem fanático por histórias em quadrinhos, que acredita ter a solução para o mistério. Juntos eles embarcam em uma envolvente jornada de auto-conhecimento.
Orçamento: US$ 75 milhões
Bilheteria mundial: US$ 248 milhões
Nota IMDb: 7,3/10
Nota Metacritic: 62/100
Nota Rotten Tomatoes: 69%
Nota Adoro Cinema: N/A
Nota Papo de Cinema: 8/10
O que nós achamos: Um drama com uma narrativa minuciosa, que privilegia o crescimento dos personagens, tendo um ritmo lento, porém preciso. Confira na íntegra a crítica de Rodrigo de Oliveira

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