Paranoia, segredos, crimes e uma arma fumegante. Praticamente todos os elementos para um bom thriller se encontram neste título argentino, estrelado por Leonardo Sbaraglia e Miguél Angél Solá. Na trama, Eduardo (Sbaraglia) é o ambicioso funcionário de uma empresa de seguros que espera o momento para uma boa promoção. De volta de uma viagem de negócios na Itália, encontra fortuitamente um conhecido, o misterioso Raimundo Conti (Solá), sujeito que parece muito interessado na vida do seu “novo amigo”. Tanto que ele começa a persegui-lo, a fazer vídeos dos filhos pequenos de Eduardo, a incomodar a esposa do rapaz em seu trabalho. O que estaria levando aquele homem a ter esse comportamento? Com o desenrolar da história, descobriremos que alguns esqueletos muito bem escondidos no armário podem ser a solução desse caso intrincado. Sbaraglia tem uma tarefa difícil nesse filme, pois precisa ser uma pessoa por quem o espectador torça, mesmo não sendo simpático ou afável em momento algum. Existe um lado sombrio muito aguçado em sua personalidade e o clima de paranoia construído no decorrer do filme apenas o aflora. Com um ator menos talentoso, estaríamos presos a um sujeito detestável pelos 100 minutos da história. Mas aqui não é o caso. Sbaraglia consegue nos cativar e fazer com que nos importemos com sua trajetória, até o desfecho surpreendente. Um belo e pequeno thriller hitchcockiano de nossos hermanos. – por Rodrigo de Oliveira

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