20 jan

A simpatia de Dedé Santana, bem como sua satisfação por participar novamente de um grande lançamento, ficou evidente já na antessala. O eterno trapalhão era só alegria por conta desse retorno ao picadeiro cinematográfico dos saltimbancos. A lembrança de Mussum e Zacarias pintam de saudade o semblante do artista que alcançou um sucesso imenso na televisão e no cinema. Ao seu lado, também sorridente, o diretor João Daniel Tikhomiroff, homem corajoso por encabeçar a reinvenção de um clássico da filmografia da trupe, talvez o melhor trabalho dela. Foi ele quem teve a ideia de transformar o musical teatral em filme. Sabia o que estava fazendo. Não menos importante é a presença solar de Letícia Colin, cuja beleza marcante é acrescida de uma empolgação contagiante. O trio recebeu o Papo de Cinema numa tarde de muito calor na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste carioca, para esta conversa exclusiva. Demonstrando fora das telas o mesmo entrosamento visto durante a projeção de Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood (2017), eles contaram um pouquinho como se deu o processo de produção, de acordo com a experiência particular de cada um. Confira, então, o nosso bate-papo.

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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