20251103 tcheky karyo papo de cinema 800

Tchéky Karyo, ator conhecido por papéis em filmes como Nikita: Criada Para Matar (1990), Os Bad Boys (1995), O Patriota (2000), faleceu na última sexta-feira, 31, aos 72 anos, na região da Bretanha, na França. Segundo a AFP, sua esposa e filhos comunicaram que ele “sucumbiu a um câncer“. Nascido em Istambul, Turquia, o artista turco-francês transitava entre cinema e TV desde os anos 1980.

TCHÉKY KARYO

INÍCIO

Filho de pai turco e mãe grega, Tchéky Karyo foi criado na França. Quando jovem, estudou teatro no Teatro Cyrano e, mais tarde, tornou-se membro da Companhia Daniel Sorano, interpretando diversos papéis clássicos. Em 1982, estreou no cinema com O Retorno de Martin Guerre, ao lado de Gérard Depardieu. Logo em seguida, se tornou conhecido no cenário cinematográfico francês com La balance (1982), thriller pelo qual foi indicado ao Prêmio César, o “Oscar da França”, na categoria de Ator Mais Promissor.

FAMA MUNDIAL

Mas foi sob o comando de Luc Besson que Tchéky se tornou famoso globalmente. Em 1990, estrelou Nikita: Criada Para Matar, um dos projetos mais populares do diretor. Na trama, ele é Bob, o agente/mentor da organização secreta que recruta a personagem-título e lhe oferece treinamento em vez da pena de morte. Sua relação com Nikita é ambígua. Ao mesmo tempo figura de autoridade e presença afetiva, mas continua sendo o manipulador/operador que mantém o controle sobre sua transformação.

Tchéky Karyo e Luc Besson
Tchéky Karyo e Luc Besson

A virada internacional consolidou-se nos anos 1990, quando passou a alternar entre produções europeias e grandes filmes de estúdio. Em A Grande Arte (1991), de Walter Salles, viveu Hermes, mestre em combate com facas que guia o protagonista pelo submundo da violência sul-americana. Pouco tempo depois, chamou atenção em Hollywood ao interpretar o vilão Fouchet em Os Bad Boys (1995) e o ministro russo Dimitri Mishkin em 007 contra GoldenEye (1995).

Em O Patriota (2000), deu vida ao major Jean Villeneuve, aliado do personagem de Mel Gibson, trazendo sotaque e dignidade ao retrato de um estrangeiro em meio à guerra de independência dos Estados Unidos. No frenético Beijo do Dragão (2001), dividiu cenas com Jet Li e Bridget Fonda, reforçando sua versatilidade em um thriller que unia ação, artes marciais e intriga policial. Já em O Núcleo: Missão ao Centro da Terra (2003), interpretou o cientista Serge Le Veque, integrando o grupo de especialistas encarregados de salvar o planeta em uma superprodução de ficção científica.

ÚLTIMOS TRABALHOS

Tchéky Karyo seguiu atuando até seus últimos dias, embora sem o mesmo destaque internacional que marcou seu auge nas décadas anteriores. Seu último trabalho lançado foi Faster: Máxima Velocidade (2025), confirmando sua disposição em permanecer ativo no cinema mesmo aos 70 anos. Ainda há pelo menos três produções inéditas que trarão o ator no elenco – Berlin Berlin, Kaia e The Sword of Thyrus – e devem chegar ao público em breve. Karyo deixa a esposa, a atriz Valérie Keruzoré, com quem era casado desde 2002, e dois filhos: Louise e Liv.

Tchéky Karyo
Tchéky Karyo

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