Supercine :: Queen & Slim, filme deste sábado (02/08), reimagina Bonnie & Clyde sob a ótica negra. Saiba mais!

Neste sábado, 02, a TV Globo exibe no Supercine o elogiado Queen & Slim: Os Perseguidos (2019), a partir de 01h00 (madrugada de sábado para domingo, horário de Brasília). O drama com toques de romance, ação e crítica social é estrelado por Daniel Kaluuya e Jodie Turner-Smith, e acompanha um casal que, após um encontro frustrado, se vê forçado a fugir da polícia após um incidente violento. 

SUPERCINE: QUEEN & SLIM: OS PERSEGUIDOS

SINOPSE

No Supercine, o público acompanha a história de Slim (Kaluuya) e Queen (Turner-Smith), dois jovens negros que se conhecem durante um encontro às cegas. Na volta para casa, são parados por um policial branco que age com violência. 

Em legítima defesa, Slim acaba matando o oficial, e o casal inicia uma fuga pelo país, que rapidamente ganha proporções nacionais. O caso viraliza, e eles se tornam símbolos de resistência, ainda que involuntários, em meio ao debate sobre o racismo e a brutalidade policial nos Estados Unidos.

ESTREIA CINEMATOGRÁFICA DE MELINA MATSOUKAS

Conhecida por dirigir videoclipes marcantes, como “Formation”, de Beyoncé, Melina Matsoukas fez sua estreia no cinema com Queen & Slim. A diretora já havia conquistado prestígio na TV com episódios de séries como Insecure e Master of None, e trouxe para o longa uma abordagem estética marcante, com uso expressivo de cores, enquadramentos ousados e um ritmo que valoriza tanto o silêncio quanto os diálogos. 

ROTEIRO INSPIRADO POR CONVERSAS REAIS

O roteiro de Lena Waithe foi inspirado em diálogos e experiências compartilhadas com amigos e conhecidos negros. A autora, vencedora do Emmy por Master of None, quis explorar o que significava ser negro nos Estados Unidos contemporâneo, e como pequenos atos podem desencadear reações desproporcionais. 

BONNIE & CLYDE COM CRÍTICA SOCIAL

A estrutura do filme faz referência direta à icônica história de Bonnie & Clyde, casal de foras da lei que virou lenda na cultura americana e foi retratado no clássico Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas (1967). Mas Queen & Slim reinterpreta esse modelo a partir de uma perspectiva afro-americana, expondo as desigualdades raciais e a violência sistêmica. 

A fuga do casal não é motivada por ambição ou rebeldia, mas por uma luta por sobrevivência. Essa releitura provocadora foi muito debatida e tornou o longa uma obra de grande relevância cultural.

Seja pela estética ousada, pelas atuações intensas ou pela abordagem política, Queen & Slim é uma obra que convida à reflexão sem abrir mão da emoção. Uma boa pedida para a madrugada de sábado no Supercine.

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