Sonhos :: Confira 5 motivos para assistir ao novo filme de Jessica Chastain; e também um vídeo especial da pré-estreia no Brasil

Sonhos é o título da nova parceria entre Jessica Chastain e Michel Franco. Após colaborarem em Memória (2023), a vencedora do Oscar e o diretor mexicano apresentam um enredo que segue um relacionamento complexo entre uma socialite e um bailarino mexicano. E essa aposta, que disputou o Urso de Ouro no Festival de Berlim 2025, chega aos cinemas brasileiros, com distribuição da Imagem Filmes, em 30 de outubro.

Antes disso, vale lembrar, houve uma pré-estreia especial do longa no Brasil. Siga o fio e confira um vídeo especial do evento e também cinco motivos para conferir a obra!

SONHOS

5 MOTIVOS PARA CONFERIR

1. JESSICA CHASTAIN

Vencedora do Oscar por Os Olhos de Tammy Faye (2021) e lembrada por títulos como A Hora Mais Escura (2012), Jessica Chastain encara em Sonhos um dos papéis mais complexos de sua trajetória. Ela interpreta Jennifer, uma socialite envolvida com causas filantrópicas que acaba mergulhando em uma relação delicada com o artista que financia. Chastain se entrega a uma personagem repleta de ambiguidades, revelando, com desconforto, os limites entre a empatia e o controle.

2. ISAAC HERNÁNDEZ

Figura consagrada da dança, o mexicano Isaac Hernández faz em Sonhos sua primeira incursão no cinema, dando vida a Fernando, um artista em busca de reconhecimento e equilíbrio. Sua presença, marcada por sutileza e intensidade, contrasta com a imponência da personagem de Chastain, criando um embate de forças carregado de emoção.

3. A DIREÇÃO

Responsável por títulos como Depois de Lucía (2012) e Nova Ordem (2020), Michel Franco reafirma em Sonhos o olhar crítico. Aqui, ele se aproxima de um registro mais íntimo, sem abandonar o viés social que atravessa sua filmografia. O resultado é uma obra provocadora, que combina observação política com drama humano em múltiplas camadas.

4. OS TEMAS

Ao discutir temas como desigualdade, imigração e poder, Sonhos dialoga diretamente com o presente. O filme expõe o contraste entre universos opostos e tensiona a ideia de caridade, questionando o que há por trás do ato de “ajudar”. É um retrato sensível e incômodo das relações contemporâneas, que convida o espectador a refletir sobre suas próprias posições no mundo.

5. ESPETÁCULO VISUAL

Com fotografia refinada, ritmo compassado e atuações vigorosas, Sonhos se revela um filme pensado para a sala escura. Michel Franco aposta em planos longos e numa estética contida, que acentua o desconforto e a atração entre os personagens. Um drama visualmente elegante e emocionalmente denso.

PRÉ-ESTREIA NO BRASIL

 

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