A Sessão da Tarde desta quinta-feira, 06, viaja para um futuro distante com uma ficção científica ambiciosa que acabou entrando para a história por motivos nada positivos. Exibido às 15h40, logo após a reprise de Terra Nostra, o longa Depois da Terra (2013) reuniu pai e filho – Will e Jaden Smith – sob a direção de M. Night Shyamalan, mas se transformou em um dos maiores fracassos da década. Siga o fio e relembre!
SESSÃO DA TARDE: DEPOIS DA TERRA
SINOPSE
Na Sessão da Tarde, a história se passa mil anos após a humanidade abandonar o planeta Terra. O jovem Kitai Raige (Jaden Smith) e seu pai, o general Cypher (Will Smith), viajam juntos em uma missão espacial quando sua nave sofre um acidente e cai em um planeta hostil – a própria Terra, agora devastada e habitada por criaturas perigosas. Isolado e com o pai ferido, Kitai precisa enfrentar seus medos e provar que é capaz de sobreviver por conta própria.

MAIS SOBRE
Dirigido por M. Night Shyamalan, cineasta conhecido por sucessos como O Sexto Sentido (1999) e Sinais (2002), Depois da Terra nasceu de uma ideia de Will Smith, que também produziu o filme. A intenção era criar uma grande aventura de ficção científica voltada para a relação entre pai e filho – mas o resultado ficou bem distante do esperado.
Com orçamento estimado em US$ 130 milhões, a produção arrecadou US$ 243,6 milhões mundialmente, número considerado baixo para um blockbuster e para o lucro previsto pela Columbia Pictures. Além do desempenho tímido nas bilheterias, o filme foi duramente criticado pela imprensa, que apontou problemas no roteiro, atuações e direção.

No Framboesa de Ouro de 2014, premiação que “celebra” os piores do cinema, Depois da Terra recebeu seis indicações e venceu em três categorias: Pior Ator (Jaden Smith), Pior Ator Coadjuvante (Will Smith) e Pior Dupla em Cena. A recepção negativa, inclusive, afetou a carreira de Jaden, que após o fiasco decidiu se afastar de grandes produções de Hollywood.
Filmado em locações na Costa Rica e na Pensilvânia, o longa também marcou um período de baixa na trajetória de Shyamalan, que só voltaria a reconquistar o público alguns anos depois, primeiro com A Visita (2015) e depois com Fragmentado (2016).
Com 100 minutos de duração e classificação livre, Depois da Terra é hoje lembrado como um exemplo clássico de quando a ambição e os efeitos visuais não são suficientes para sustentar uma boa história – e mostra que até grandes astros podem tropeçar nas estrelas.
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