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O ator estadunidense Joe Don Baker faleceu no último dia 07 de maio, aos 89 anos. No entanto, o falecimento só foi divulgado em Hollywood nesta quinta-feira, 15. A causa da morte não foi informada. Seu obituário, divulgado pela imprensa de Los Angeles, destacou que ele era lembrado por “sua gentileza, generosidade e amor por animais e pela natureza”. Com mais de 83 créditos e indicado ao BAFTA, Baker dedicou quase seis décadas de sua vida à atuação. Relembre!

JOE DON BAKER: O INÍCIO

Joe Don Baker nasceu na cidade de Groesbeck, Texas, EUA, em 1936. Praticou basquete e futebol americano na escola e, com uma bolsa esportiva, ingressou no North Texas State College, em Denton. Formou-se em Administração em 1958. Após servir por dois anos no Exército dos Estados Unidos, mudou-se para Nova York, onde estudou no renomado Actors Studio, tornando-se membro vitalício. Ele citava Robert Mitchum e Spencer Tracy como suas principais inspirações. Iniciou sua carreira na Broadway.

JOE DON BAKER: TV

A partir da metade dos anos 1960, Joe Don Baker ingressou na televisão, marcando presença em diversas séries populares da época. Sua estreia ocorreu em Honey West (1965), e logo vieram participações em produções como Cavalo de Ferro (1966) e Bonanza (1968), consolidando seu espaço como um rosto frequente na TV americana antes de migrar para o cinema.

JOE DON BAKER: CINEMA

Baker estreou, enfim, no cinema em A Revolta dos Sete Homens (1969), sequência da clássica franquia de faroestes. Embora o filme não tenha sido um grande sucesso de crítica, representou a transição definitiva do ator para as telonas, abrindo caminho para uma carreira marcada por personagens fortes e presença imponente.

Joe Don Baker
Joe Don Baker

Na década de 1970, começou a chamar atenção com Com as Próprias Mãos (1973), no papel do xerife Buford Pusser, um personagem baseado em uma figura real, que combate o crime com violência e senso de justiça próprio. O sucesso estrondoso do filme não apenas impulsionou sua carreira como também o consolidou como símbolo do “homem comum durão”, uma figura muito valorizada no cinema americano daquela época.

O auge se deu ainda nos anos 1970, quando alternava papéis de protagonista e coadjuvante em thrillers e filmes de ação. Trabalhos como O Homem que Burlou a Máfia (1973), onde interpretou um matador frio e implacável, e Mitchell (1975), um policial durão envolvido em um caso de corrupção, reforçaram sua imagem de figura autoritária, nem sempre polida, mas eficaz.

Joe Don Baker
Joe Don Baker

A partir dos anos 1980, embora ainda ativo, Baker passou a ocupar papéis mais secundários, muitas vezes como vilões ou figuras de autoridade. Nessa época, foi indicado ao BAFTA de Melhor Ator por seu trabalha na minissérie No Limite das Trevas. Um de seus retornos notáveis ao grande circuito ocorreu com a participação em três filmes da franquia 007Marcado para a Morte (1987), GoldenEye (1995) e O Amanhã Nunca Morre (1997). Nos anos 1990, ainda estrelou o elogiado thriller Cabo do Medo (1991), ao lado de um de seus ídolos, Robert Mitchum.

Sua última contribuição foi em 2012, no drama Amor Bandido. Joe Don Baker não teve filhos. Ele foi casado com Maria Dolores Rivero-Torres de 1969 até o divórcio em 1980, mas o casal não teve descendência.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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