Estreias da semana (03/02/2012)

Depois de um início de ano muito tranquilo, com poucos filmes conquistando a atenção generalizada do grande público, Fevereiro começa com uma verdadeira avalanche de novos títulos entrando em cartaz! São nada mais, nada menos do que oito lançamentos nessa semana, e tem opções para todos os gostos: favoritos ao Oscar, blockbusters para a família, thrillers eletrizantes, romances europeus e até o relançamento de um clássico animado. Faltou apenas uma produção nacional para marcar presença, mas o Brasil não ficou totalmente de fora. Confira!

 

Histórias Cruzadas

Indicado a 4 Oscars, inclusive Melhor Filme, esse drama racial se passa nos anos 1960 e tem como grande destaque o elenco feminino, encabeçado pelas excelentes Viola Davis (indicada ao Oscar de Melhor Atriz) e Octavia Spencer e Jessica Chastain (ambas indicadas como Coadjuvantes). Mas a protagonista é a jovem estrela Emma Stone, que interpreta uma jornalista que decide escrever um livro tendo como ponto de vista as empregadas negras de sua família e das suas amigas, o que provoca um intenso debate na sua cidade. Impressionante sucesso de bilheteria, faturou mais de US$ 200 milhões em todo o mundo, e estreia no Brasil com quase seis meses de atraso em relação ao seu lançamento original nos Estados Unidos.

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À Beira do Abismo

Sam Worthington não é ator só de megaproduções, como Avatar (2009), Fúria de Titãs (2010) e Exterminador do Futuro – A Salvação (2009). Ele também é talentoso o suficiente para levar adiante projetos menores e menos ambiciosos, porém igualmente interessantes, como esse suspense sobre um homem que decide pular do alto de um importante hotel em Nova York. Para impedi-lo está a policial interpretada por Elizabeth Banks (Pagando bem, que mal tem?, 2008). Mas o que ninguém sabe é que por trás dessa aparente loucura está uma tentativa de provar sua inocência sobre um roubo que ele foi acusado anos atrás. Ainda no elenco estão Ed Harris, Jamie Bell e Edward Burns.

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Românticos Anônimos

Isabelle Carré foi indicada ao César – o Oscar francês – como Melhor Atriz por seu desempenho nessa divertida e saborosa comédia romântica. Ela aparece como uma chocolatier que acaba aceitando por engano um emprego de vendedora numa fábrica de chocolates à beira da falência. Secretamente, ela cria uma nova linha de doces que faz o maior sucesso, mas seu maior problema será revelar a paixão que surge pelo dono da chocolateria, um homem tão tímido quanto ela.

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Viagem 2 – A Ilha Misteriosa

Quem for ver esse filme poderá ser perguntar: “mas onde está o Viagem 1?” Pois então, o longa original se trata, na verdade, de Viagem ao Centro da Terra (2008), um dos primeiros lançamentos a aproveitar o renascimento da tecnologia 3D. Do elenco original apenas Josh Hutcherson (Minhas Mães e Meu Pai, 2010) permaneceu, e ao invés de Brendan Fraser quem está à frente da aventura é Dwayne ‘The Rock’ Johnson. Desta vez a jornada se dará por outro livro de Jules Verne, o A Ilha Misteriosa do subtítulo. Os dois atores, aqui como enteado e padrasto, mais o avô do garoto (Michael Caine pagando contas atrasadas), um piloto de helicóptero (Luis Guzmán) e a filha desse (Vanessa Hudgens), se perdem em uma ilha mágica, com animais pré-históricos e outros perigos e descobertas. Bons efeitos em 3D e um roteiro mais esfarrapado que uma peneira fazem desse um programa apenas para os pequenos – para os bem pequenos!

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Para Poucos

Rachel (Marina Foïs) é casada com Franck (Roschdy Zem), que beijou Teri (Élodie Bouchez), que é casada com Vincent (Nicolas Duvauchelle), que por sua vez está transando com Rachel. Cirandas amorosas não são o tema mais inovador no cinema, mas a diferença que esse filme apresenta é que nada acontece por baixo dos panos – muito pelo contrário, é tudo às claras, de conhecimento mútuo de todos os envolvidos. E é este relacionamento muito moderno entre dois casais que se amam de todas – ou melhor, de quase todas – as formas possíveis que o diretor e roteirista Antony Cordier escolheu como tema do seu filme, que chegou a ser selecionado para a mostra oficial do Festival de Veneza 2010.

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A Separação

Três prêmios do júri, mais o Urso de Prata de Melhor Ator e de Melhor Atriz, no Festival de Berlim, Melhor Filme Estrangeiro pela Sociedade Nacional dos Críticos de Cinema dos EUA, no Globo de Ouro, no National Board of Review e pelos críticos de Vancouver, Londres, Chicago e Nova York, Melhor Diretor no Festival de Cinema da Índia, Melhor Filme no Festival de Cinema de Sydney e duas indicações ao Oscar – Melhor Roteiro Original e Filme Estrangeiro. Estes são os créditos até o momento deste que é um dos filmes mais elogiados e premiados de 2011. O longa iraniano mostra o que acontece a uma família quando a esposa decide abandonar o país com a filha mais velha, enquanto que o marido decide permanecer para cuidar do pai inválido.

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Filha do Mal

Sucesso inesperado de bilheteria nos Estados Unidos, onde ficou em primeiro lugar no fim de semana de estreia e arrecadou mais de 50 vezes o orçamento de apenas US$ 1 milhão, este terror chama especial atenção pelo fato de ter como protagonista a brasileira Fernanda Andrade, nascida em São Paulo e que até então só havia aparecido em seriados norte-americanos como The Mentalist e Lei & Ordem. Ela vive aqui uma pesquisadora que se envolve em uma série de exorcismos não-autorizados em Roma enquanto tenta descobrir o que aconteceu com a mãe, acusada de assassinar três pessoas durante o próprio exorcismo.

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A Bela e a Fera 3D

Primeiro longa-metragem de animação a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme da história, essa produção dos Estúdios Disney de 1991 ganha agora relançamento em 3D, estimulado pelo sucesso das novas versões em três dimensões de O Rei Leão (que em 2011, 17 anos após o lançamento original, faturou quase US$ 100 milhões nas bilheterias norte-americanas) e dos dois primeiros Toy Story (os dois, lançados em conjunto em 2009, somaram mais de US$ 30 milhões em apenas duas semanas de exibição. O clássico conto de fadas sobre um príncipe arrogante que, após ser amaldiçoado, se transforma em um monstro e precisa encontrar o verdadeiro amor para se recuperar, ganhou os Oscars de Melhor Canção (“Beauty and the Beast”) e Trilha Sonora, para Alan Menken.

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