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Um projeto de pesquisa intitulado Escutar para criar – desenvolvido pela Haikai Filmes, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, através da Lei Paulo Gustavo – revelou nessa terça-feira, 03, alguns dados instigantes sobre o consumo de audiovisual por parte da nova geração. Quais histórias realmente se conectam com o público jovem? Que tipo de personagens eles querem ver? E será que eles se veem nas narrativas que chegam ao cinema? A proposta mergulhou nessas questões. Siga o fio e saiba mais sobre a empreitada!

ESCUTAR PARA CRIAR: PROPOSTA 

Idealizado pela roteirista e diretora Caroline Fioratti (Meu Casulo de Drywall, 2023), o estudo ouviu adolescentes de 16 a 18 anos, estudantes de escolas públicas e privadas do estado de São Paulo, aplicando um questionário que mesclou hábitos de consumo e percepções emocionais. A atividade foi supervisionada por uma equipe multidisciplinar. “Buscamos fazer com que eles refletissem sobre si mesmos e seus desejos”, contou Fioratti, em nota à imprensa. Já o coordenador do estudo, o psicólogo Fabio Redkowicz, destacou a importância da escuta transformadora: “ouvir diretamente essa geração é essencial para promover reais mudanças nas narrativas que moldam nossa cultura”.

Escutar para criar. Foto: Tima Miroshnichenko
Escutar para criar. Foto: Tima Miroshnichenko

Segundo revelado pelos responsáveis, o formulário mapeou “desde dados concretos relacionados aos hábitos de consumo até informações subjetivas sobre sensações e emoções que os adolescentes procuram ter ao assistir um filme”. Temas como diversidade racial, sexualidade, religião, empoderamento feminino, entre outros, foram relacionados com as informações pessoais dos participantes e com suas preferências de narrativas, gêneros e personagens. O estudo completo está disponível no link oficial. A seguir, fique com alguns dos resultados do projeto Escutar para criar:

ESCUTAR PARA CRIAR: ALGUNS NÚMEROS DA PESQUISA 

  • 75% dos adolescentes acham que o cinema retrata os jovens de forma estereotipada;
  • 64% se envolvem mais com filmes estadunidenses;
  • 75,6% gostam de produções nacionais, mas só 45,2% viram filmes brasileiros no cinema;
  • A maioria relata dificuldade de acesso a filmes brasileiros;
  • 82% preferem tramas em que os personagens vivenciam situações que gostariam de experimentar;
  • 47% querem se ver representados racialmente nas histórias;
  • Quase metade dos entrevistados afirma não se identificar com os filmes que consome;

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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