O Domingo Maior deste domingo, 20, exibe 2012, superprodução catástrofe dirigida por Roland Emmerich. Lançado em 2009, o longa marcou época não apenas pelos efeitos especiais grandiosos e pela trama apocalíptica, mas também por sua controversa campanha de divulgação. Com uma estratégia que borrava as linhas entre ficção e realidade, o marketing do filme apostou no medo do fim do mundo – e gerou desconforto até entre cientistas da NASA. Siga o fio e relembre!
DOMINGO MAIOR: SINOPSE
No Domingo Maior, um escritor fracassado (John Cusack) tenta salvar sua família após uma série de cataclismas devastarem o planeta. Inspirado nas interpretações populares do calendário maia, o roteiro especula que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012.
CAMPANHA DO MEDO
O ponto central da divulgação foi o site fictício Institute for Human Continuity (instituteforhumancontinuity.org), que simulava uma organização real dedicada a preparar a humanidade para o iminente fim do mundo. Com linguagem científica e visual institucional, o site afirmava que “os governos sabiam” do que estava por vir, oferecia simulações personalizadas do apocalipse e até permitia ao público concorrer a uma vaga nas “arcas” que salvariam os escolhidos – elemento central da narrativa do filme. Não havia qualquer menção direta à Columbia Pictures ou à produção cinematográfica.

A estratégia foi tão eficaz que confundiu parte do público. Segundo o astrônomo David Morrison, cientista sênior da NASA, o instituto recebeu centenas de e-mails e telefonemas de pessoas em pânico, incluindo crianças com medo de morrer. Ao The Guardian, Morrison declarou: “recebi perguntas de adolescentes dizendo que estavam pensando em suicídio antes que o mundo acabasse”.
Diante da reação negativa, a própria NASA se manifestou publicamente. Em um comunicado oficial de 2009, a agência classificou o filme como ficção e desmentiu qualquer ameaça real relacionada a 2012. A entidade precisou lançar uma página especial de perguntas e respostas para combater os boatos, reforçando que não havia fundamentos científicos para a ideia de um apocalipse maia.
Mesmo com a polêmica – ou talvez por causa dela – 2012 se tornou um fenômeno global. Com orçamento estimado em US$ 200 milhões, arrecadou mais de US$ 791 milhões mundialmente. A repercussão do marketing foi tão grande que estudiosos da comunicação chegaram a analisar o caso em artigos acadêmicos como exemplo de marketing viral agressivo.
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