A atriz Claudia Cardinale morreu nesta terça-feira, 23, aos 87 anos, em sua casa, em Nemours, na França. A notícia foi confirmada por seu agente à agência de notícias France Presse. A causa da morte não foi divulgada. Ícone do cinema mundial, ela se consagrou entre as décadas de 1960 e 1970 como uma das grandes divas da sétima arte, reconhecida por sua elegância, talento e pela força de suas personagens. A seguir, relembre sua trajetória.
CLAUDIA CARDINALE
INÍCIO
Nascida em 1938 e criada em La Goulette, bairro de Túnis, Protetorado Francês da Tunísia, Claude Josephine Rose Cardinale ganhou notoriedade em 1957 ao vencer o concurso “A Mais Linda Garota Italiana na Tunísia”. O prêmio, uma viagem à Itália, foi determinante para sua carreira: assinou contratos de cinema sob a tutela de Franco Cristaldi, que se tornaria seu marido e mentor. Sua estreia veio em Goã (1958), ao lado de Omar Sharif.

AUGE
O auge chegou nos anos 1960, com títulos como Rocco e Seus Irmãos (1960), A Garota da Valise (1961), Cartouche (1962), O Leopardo (1963) e 8½ (1963). Em 1963, ganhou espaço em Hollywood com A Pantera Cor-de-Rosa, contracenando com David Niven. Seguiram-se produções americanas de peso, como De Olhos Vendados (1965), A Patrulha da Esperança (1966), Os Profissionais (1966) e o épico western de Sergio Leone Era Uma Vez no Oeste (1968), no qual brilhou ao lado de Charles Bronson, Henry Fonda e Jason Robards.

Nas temporadas seguintes, cansada do ritmo de Hollywood, Cardinale optou por retornar às produções italianas e francesas, como O Dia da Coruja (1968) e Uma Noiva para Dois (1971). A partir dos anos 1970, passou a colaborar frequentemente com o diretor Pasquale Squitieri, seu companheiro de vida, em filmes como I Guappi (1974), Corleone (1978) e Claretta (1984). Na década de 1980, também se destacou por Fitzcarraldo (1982), de Werner Herzog, ao lado de Klaus Kinski.
MAIS SOBRE
Para além do cinema, Claudia Cardinale foi uma voz ativa na defesa dos direitos das mulheres. Desde 2000, atuava como embaixadora da boa vontade da UNESCO. Em 2011, a revista Los Angeles Times Magazine a incluiu na lista das 50 mulheres mais bonitas da história do cinema. Sua última contribuição foi o drama The Island of Forgiveness, de 2022. Ela deixa dois filhos: Claudia Squitieri e Patrick Cristaldi.
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