Carolina Markowicz se tornou rapidamente um dos principais nomes do cinema nacional contemporâneo. O motivo desse destaque foram os premiados Carvão (2022) e Pedágio (2023). Agora, após conquistar crítica e público, ela já prepara um novo projeto, que já chega cercado de perguntas. De passagem por Bonito (MS), para o Bonito CineSur 2025, Markowicz falou com o Papo de Cinema sobre o impacto de seus filmes anteriores e o que está por vir.
Reconhecida por sua abordagem afiada sobre hipocrisias, contradições humanas e moralidade, a diretora revelou detalhes sobre O Funeral. A obra, aliás, está prevista para ser rodada no primeiro semestre de 2026.
CAROLINA MARKOWICZ
“UM FILME DIFERENTE, MAS IGUAL”
Ao ser questionada sobre as possíveis pressões ou expectativas que seus filmes anteriores poderiam impor ao novo trabalho, Markowicz foi direta: “é um filme igual, mas diferente. Diferente, mas igual”, brincou. E explicou: “O Funeral fala de uma família rica de São Paulo, então é um outro recorte social. Mas sigo investigando essas inquietações que me movem: as contradições, as hipocrisias, as ideias preconcebidas que a gente carrega sem perceber. E o humor estranho também está lá, porque é como vejo o mundo”.
INVESTIGANDO A ZONA CINZA
A diretora também reforçou que, embora cada projeto tenha identidade própria, há um eixo ético e estético que os conecta. “Eu gosto de entender por que nós, seres humanos, somos assim. Sem julgamento, sem tentar explicar o certo e o errado. O que me interessa é esse espaço cinza entre o preto e o branco”, afirmou.

Ainda sem data de estreia, O Funeral está em fase inicial de pré-produção, com Carolina já buscando elenco e locações. “A locação, pra mim, é essencial. Pode até mudar o filme, como foi com Carvão. Eu gosto de me deixar surpreender pela vida enquanto estou criando”.
IMPACTO INTERNACIONAL
Sobre o impacto internacional de seus filmes, a diretora destacou o quanto histórias brasileiras têm ressonância fora do país. “No Festival de Marrakech, fiquei impressionada como as pessoas se identificaram com Pedágio. Mesmo em culturas completamente diferentes, os temas são universais. Homofobia, exclusão, aceitação… isso toca em todo lugar.” E completou: “no Canadá, um psicanalista me contou que viu no filme questões de pacientes dele. Isso nos lembra como somos diferentes, mas também muito iguais”.
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Carolina Markowicz foi uma das presenças ilustres da edição 2025 do Bonito CineSur, festival que celebra o cinema latino-americano no chamado “portal do pantanal”. A cobertura especial do Papo de Cinema acompanha o evento com entrevistas exclusivas, críticas e notícias direto de Bonito. Para não perder nada, fique ligado aqui e em nossas redes sociais!
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