Começaram as filmagens de Cacilda Becker em Cena Aberta, novo longa-metragem estrelado por Débora Falabella e dirigido por Julia Moraes, produtora responsável por títulos como Baixio das Bestas (2006), Febre do Rato (2011) e Big Jato (2016). A aposta é uma coprodução da Giros Filmes e Ascoisatudo Filmes, e propõe, segundo revelado pelos responsáveis à imprensa, “um olhar original e sensível sobre a vida e a obra de uma das maiores atrizes brasileiras”. Toda a filmagem será realizada no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro.
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Ainda conforme o material, o projeto, que terá “narrativa inovadora”, “funde a trajetória da artista às personagens que ela eternizou nos palcos”. Ao longo do filme, “Cacilda aparece em constante transformação, revelando camadas artísticas e emocionais que marcaram sua trajetória no teatro nacional”.
O elenco conta ainda com Mariana Ximenes como Tônia Carrero, Julia Stockler como Cleyde Yáconis, Daniel Haidar como Walmor Chagas e Suzana Nascimento como Marília Pêra. Produzido por Bianca Lenti, Belisario Franca e Mauricio Magalhães, Cacilda Becker em Cena Aberta tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2026.

Antes de ganhar vida nas telas pelo talento de Débora Falabella, vale lembrar, Cacilda Becker foi interpretada por Camila Morgado na minissérie Um Só Coração (2004) e por Ada Chaseliov no longa Brasília 18% (2006). Agora, o novo projeto pretende reposicionar seu legado sob um viés artístico e afetivo.
PARA AS NOVAS GERAÇÕES: QUEM FOI CACILDA BECKER?
Nascida no interior de São Paulo, Cacilda Becker (1921-1969) foi uma das grandes figuras do teatro brasileiro. Iniciou sua carreira no Teatro do Estudante e se profissionalizou no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), onde ajudou a romper preconceitos e estabeleceu novos padrões de excelência artística. Ao lado de nomes como Zbigniew Ziembinski, Maria Della Costa e Franco Zampari, protagonizou montagens marcantes.

Cacilda se destacou também por sua atuação política e institucional. Presidiu a Comissão Estadual de Teatro durante a ditadura militar e foi referência em papéis exigentes, como em Quem Tem Medo de Virginia Woolf? e Esperando Godot, este último marcando seu retorno aos palcos pouco antes de sofrer o derrame que a levou à morte, em plena atividade artística, em 1969.
Ao longo de 30 anos de carreira, encenou 68 peças, atuou em três filmes e participou da telenovela Ciúmes (1966), na TV Tupi – sua única experiência no gênero, pois era “avessa à televisão”. Sua contribuição foi essencial para o reconhecimento do teatro como profissão no Brasil e para a valorização da dramaturgia nacional.
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