Crítica
5
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7.6
Onde Assistir
Sinopse
O famoso psiquiatra Phil Stutz fala de seu exclusivo método terapêutico em conversas com o ator Jonah Hill. Enquanto formulam questões sobre tratamento e passado, ambos percebem que têm algumas coisas em comum.

Ah! E me permita deixar mais uma ressalva. A confissão honesta tanto de Stutz quanto a de Jonah servem de exemplos práticos para entender como o método é aplicado e quais são os objetivos a alcançar. Pra mim, que sou da área deixou ainda mais didático. Imagino que para um leigo foi de extrema importância.
Considero este documentário — não um filme — de uma sensibilidade imensa. A proposta não é, ao meu ver, apresentar o método de Stutz como unanimidade dentro do mundo da psicologia ou psiquiatria. Até porque o próprio Stutz expõe sua vulnerabilidade. Mas o autocuidado e o autoconhecimento — digo isso como médica — obtidos por meio da terapia são ferramentas valiosas para enfrentar depressão, ansiedade e outras guerras internas de forma mais eficaz do que o uso isolado de medicamentos. E esse processo leva tempo; não é difícil perceber que a relação entre ambos já vem de alguns anos. Ainda assim, ao longo das cenas, Stutz deixa claro que, apesar do método e do tempo, não somos capazes de evitar a dor, a incerteza e o trabalho constante — mas podemos tornar o caminho menos árduo, talvez até mais leve. Como paciente, fui convidada pelo meu terapeuta a assistir ao documentário e, mesmo que nosso método de tratamento seja diferente do proposto por Stutz, ambos convergem para a mesma linha de raciocínio. Confesso, inclusive, que gostaria de uma abordagem mais direta. Outro ponto é a relação entre eles, vista como mais intensa do que a abordagem tradicional. Mas isso pode romper com a ideia de que a relação profissional/paciente deva ser sempre distante — algo que já vem sendo repensado na área da saúde. A identificação com o profissional é um dos fatores mais importantes para que o vínculo seja sólido. Nada é mais desagradável do que compartilhar nossas fragilidades com alguém com quem temos pouca ou quase nenhuma compatibilidade. Por fim, o livro do psiquiatra descrevendo seu método está à venda em várias plataformas, e outras obras da mesma linha estão entre as mais vendidas do mundo. Ainda assim, nem filmes, nem séries, nem livros, nem documentários substituem a necessidade de ajuda profissional individualizada; caso contrário, não estaríamos vivendo essa epidemia de transtornos de saúde mental que, em poucos anos, pode ultrapassar as doenças cardiovasculares como principal causa de morte. Serei sempre uma entusiasta de filmes, séries e produções que abordem saúde mental — e que, de alguma forma, contribuam para informar e reforçar a importância desse tema.
concordo com este métodoe e me identifiquei horrores com ele, pois sem conhece-l0 abordava em minhas formas de atendimento conforme a evolução e reação dos pacientes, bem como identificação correta e caminhos que de certa forma desencadeavam mudanças de pensar e agir concomitante no seguimentos das sessões.
Discordo! O filme traz grandes mecanismos para lidar com a realidade, a depressão e superar a dor. É genuíno e tem um grande propósito, podendo ajudar a muita gente. A conexão é profunda é real. Um grande filme entre tantas besteiras elogiavas pela crítica..
com uma linguagem simplista e num diálogo tão receptivo e interativo, ambos traduzem com maestria a essência para com o autocuidado e com a saúde mental. exemplos de vida trazidos para o documentário enriquecem e fortalecem o objetivo do conteúdo. amei.
O filme deveria ser sobre o Método Stutz mas fica a meio caminho pela insistência do diretor/ator em falar dele mesmo, não que não pudesse ou não devesse, mas exagera demais nisso e perde o foco do filme. E quando o filme parece estar deslanchando na apresentação e explicação do método pelo próprio Stutz, tornando-se mais interessante, lá vem ele, Jonah Hill, interrompendo e falando dele mesmo por longos e intermináveis minutos, que nem uma matraca, a ponto de trazer a mãe para falar também, dela e dele, logicamente. As reações do próprio Stutz em alguns momentos, por alguns movimentos corporais, parecem mostrar um pouco de impaciência com isso. Foi difícil continuar assistindo até o fim, mas o método é interessante.
Essa foi uma das PIORES críticas que já li. Impressionante como parece que o autor não entendeu nada de coisas claras que o longa deixa exposto. É como se a única resposta válida para esse texto fosse "Assista de novo, até entender."
Achei muito bom o documentário porque vai explicando de forma prática e bem didática as formas propostas pelo psiquiatra para lidarmos com as dificuldades de auto aceitação dentre outras dificuldades enfrentadas pela psiquê humana.