“Qual a importância de uma vida? Ou melhor: como medir a diferença que a passagem de um homem pela Terra pode causar naqueles que com ele conviveram, conheceram, se relacionaram? Um questionamento como esse pode ser terrivelmente perturbador ou imensamente irrelevante, dependendo apenas da maneira como o ouvinte decidirá encará-lo. Em Sonhos de Trem, quem está no centro destes pensamentos é Robert Grainer, alguém que não sabe ao certo quem é e de onde veio, da mesma forma como ignora para onde vai e no que poderá se tornar. (…) Sua imensa singularidade, aliada a uma capacidade ímpar de se mostrar igual a tantos, é que faz da sua existência algo a ser acompanhado tão de perto, com tamanha atenção e especial cuidado. Eis o simples enquanto elemento de valia, a despeito de tudo aquilo que ele possui de apenas seu. Não se trata de uma celebração da banalidade – muito pelo contrário. O que se tem é este personagem em sua essência, tão particular e, por isso mesmo, tão ao alcance dos demais”. Assim começa a crítica do editor Robledo Milani sobre o filme que recebeu cinco indicações ao Critics Choice, duas ao Globo de Ouro, duas ao Gotham Awards, quatro ao Film Independent Spirit e outras cinco ao Satellite. Ou seja, é um título que tem tudo para fazer bonito na temporada de premiações. E com um motivo a mais para a torcida local: o diretor de fotografia, Adolpho Veloso, é brasileiro!
NOTA MÉDIA: 8,3 / 10
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