Stand Up e Anda marca mais uma investida de Fábio Porchat no humor de fim de ano, novamente em parceria com o Porta dos Fundos. Desta vez, o comediante deixa de lado o formato de filme, apresentando um espetáculo de stand-up no qual satiriza interpretações da Bíblia.
Ao longo das piadas, Porchat vai revisitando passagens conhecidas sob um olhar crítico, irônico e deliberadamente ácido. A proposta mantém a assinatura do humorista: humor provocador, ritmo afiado e disposição para tocar em temas sensíveis sem concessões, reafirmando o especial como mais uma aposta ousada para encerrar o ano com polêmica e riso desconfortável.

E para aquecer os interessados na obra, que estreia em 17 de dezembro no YouTube e no Porta TV, o Papo de Cinema conversou com Fábio Porchat – de maneira remota. A seguir, fique com um trecho, em texto, do bate-papo e, em seguida, com a íntegra em vídeo:
ENTREVISTA :: FÁBIO PORCHAT
Perguntado sobre como estabelece uma espécie de “régua interna” para entender até onde a provocação ainda tem propósito – e quando corre o risco de apenas repetir fórmulas que já funcionaram – Fábio explicou: “isso é uma preocupação minha com tudo que eu faço. Inclusive, até para, se eu for repetir alguma coisa, eu saber que estou repetindo – e que isso seja intencional. Eu não vejo problema em repetir, desde que não caia na mesmice por conta disso”.
Segundo o humorista, o Natal é justamente o momento em que ele mais se desafia a buscar novos formatos e abordagens, evitando percorrer sempre os mesmos caminhos temáticos: “no caso especial do Natal, é algo que eu fico o tempo inteiro me instigando a fazer um formato diferente, falar de uma história ou de outra. A gente já fez esquete, já fez paródia, já fez animação, já fez falso documentário”.
Porchat também explicou que uma das motivações centrais do projeto é provocar reflexão sobre a relação das pessoas com a Bíblia: “eu me dei conta de que 95% da população nunca leu a Bíblia inteira. As pessoas citam, acreditam, tomam decisões com base nela, mas não sabem do que ela trata de fato”. E também ressaltou o caráter crítico – e não dogmático – da proposta: “ou você lê a Bíblia toda e aceita que aquilo é verdade, ou você assume que são histórias, parábolas, relatos. Porque pinçar só o que convém para formar o seu mundo, isso precisa ser assumido”.
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