hector-babenco-festival-de-cinema-latino-americano-de-sc3a3o-pauloMorreu na noite de ontem, dia 13 de julho, aos 70 anos, o cineasta Hector Babenco. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, desde a última terça-feria, dia 12, para a realização de um procedimento simples, do qual estava se recuperando, quando teve uma parada cardiorrespiratória. O cineasta, nascido em Buenos Aires em 7 de fevereiro de 1946, havia se mudado para o Brasil com apenas 19 anos. Depois, seguiu para a Europa, onde foi figurante em filmes rodados na Espanha e na Itália, e acabou retornando para São Paulo. Em 1977, decidiu-se naturalizar brasileiro. Naquele momento, já estava completamente envolvido pelo cenário cultural brasileiro, paixão que manteve até seu último momento de vida.

Considerado um dos diretores mais prestigiados do país, Babenco foi indicado ao Oscar de Melhor Direção, em 1985, por O Beijo da Mulher Aranha (1984), protagonizado pelo ator americano William Hurt e pela atriz brasileira Sônia Braga. Também dirigiu clássicos nacionais, como Pixote: A Lei do Mais Fraco (1981), e o campeão de bilheteria Carandiru (2003), que teve quase cinco milhões de espectadores. Além disso, era também diretor de teatro, tendo realizado peças como Loucos de Amor (1988), de Sam Shepard, e Closer: Perto Demais (2000), de Patrick Marber. Seu mais recente trabalho foi o longa inspirado em fatos reais da sua própria trajetória Meu Amigo Hindu (2015), que foi lançado em março deste ano. Hector Babenco deixa duas filhas, Janka e Myra, e dois netos, além de sua mulher, a atriz Bárbara Paz. O velório acontecerá amanhã, dia 15, das 10h às 15h, na Cinemateca Brasileira (Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino).

(Fonte: Redação Papo de Cinema)

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